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CAMPO GRANDE: É a 25ª cidade melhor para se investir

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11/11/2002 13h37 – Atualizado em 11/11/2002 13h37

Campo Grande está classificada em 25º lugar no ranking das melhores cidades do País para se investir e em 3º lugar entre as cidades da região Centro-Oeste, ficando à frente de Cuiabá, que aparece em 38º na classificação geral. As informações estão na matéria de capa da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN), que tem circulação nacional. A pesquisa revela que Campo Grande apresenta consumo per capita de US$ 2.234 por ano e que a cidade se esforça para atrair novas empresas, especialmente as ligadas à industrialização e comércio de couro, alimentação animal e fabricação de móveis.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Carlos Henrique dos Santos Pereira, explica na reportagem que “além da isenção de tributos municipais por 10 anos, dispomos de áreas de até 20 mil m² para serem doadas a empresas que venham contribuir com a economia da região”. Segundo ele, na administração do prefeito André Puccinelli, Campo Grande se preparou para enfrentar o desenvolvimento formulando uma política agressiva de incentivos para que o empresário venha instalar-se aqui.

A pesquisa publicada na revista foi elaborada pela Target Mnarketing, responsável pelo estudo “Brasil em Foco”. O levantamento, baseado em dados do IBGE e pesquisa de campo, classifica os 5.561 municípios brasileiros segundo o consumo de 21 categorias de produtos, nas cinco classes sociais. A matéria traz um quadro dos 50 municípios com maior potencial de consumo e onde, segundo a publicação, vale a pena investir.

Para Santos Pereira, a inclusão de Campo Grande nesta pesquisa e a citação na Revista PEGN são um grande estimulo para que mais empresários venham investir na Capital. Ele lembra que desde que foi regulamentado, em janeiro de 2000, o Programa de Incentivo ao De-senvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes), garantiu a atração de 59 novas empresas para a Capital que, juntas, irão gerar 5.800 novos empregos diretos e realizar investimento de R$ 161 milhões para implantação e funcionamento.

Para Santos Pereira os dois maiores fatores de atratividade em Campo Grande são a mão de obra, muito bem formada e qualificada pelas nossas 5 universidades, com pisos salariais muito abaixo dos grandes centros e a qualidade de vida de uma cidade de amplas e bem arborizadas avenidas, sem congestionamento ou poluição, numa capital com orçamento público superavitário há seis anos.Um dos bons negócios que podem acontecer em Campo Grande, na avaliação de Santos Pereira, é o relacionado à indústria e comércio do couro. Estamos implantando um pólo específico do setor, onde queremos instalar empresas que façam produtos derivados dos curtumes.

“Outro setor específico que tem crescido muito em Campo Grande é o da alimentação animal. Sais minerais, rações e suplementos vitamínicos têm um mercado bastante grande em nossa região”, afirma Santos Pereira. Além disso, toda a madeira que abastece os centros moveleiros passa por Campo Grande. “Por essa razão temos várias empresas aqui se instalando porque o frete se torna mais barato, vez que se transporta o produto já acabado, eliminando-se o desperdício de carga”, afirma.

Fonte: MS Notícias

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