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Planos de saúde podem subir até 9,2% a partir de hoje

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02/05/2003 11h19 – Atualizado em 02/05/2003 11h19

Os planos de saúde estão custando 9,27% mais caros a partir de hoje em todo o Brasil. O índice máximo de reajuste foi fixado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

“Nenhuma operadora de planos de saúde será autorizada a reajustar as mensalidades de seus consumidores de planos individuais e familiares acima de 9,27% a partir de maio e até abril de 2004, nas renovações automáticas dos contratos”, assegurou o Diretor-Presidente da ANS, Januario Montone.

O índice máximo é resultado da manutenção da política de reajuste que vem sendo adotada pela ANS, de limitar os reajustes dos planos individuais e familiares à média ponderada dos reajustes livremente negociados nos planos coletivos.

O índice de 9,27% é a média ponderada dos reajustes de 145 mil contratos coletivos que têm um total de 10.800.000 de usuários. Estes contratos são de 448 operadoras que atendem a de 22.006.242 de usuários.

Embora no setor de planos de saúde a renovação dos contratos seja anual e automática, a aplicação de índice de reajuste nas mensalidades dos planos individuais e familiares depende de autorização da ANS.

Cada operadora de plano de saúde tem de solicitar autorização à Agência. Só após estar autorizada, poderá aplicar o reajuste, apenas na data de aniversário da renovação anual e automática dos contratos destes planos.

Baseada em um índice médio ponderado, calculado com os índices dos reajustes dos planos coletivos, que são monitorados pela Agência para impedir abusos, a política de definição do índice de reajuste anual de custos para os planos individuais e familiares, adotada pela ANS, vem beneficiando os consumidores destes planos.

É que esta política permite que o poder de barganha que os empresários têm junto às operadoras, no momento de negociar a renovação dos contratos dos planos de saúde de seus empregados, passe para os consumidores que têm planos individuais e familiares.

O acerto desta política de definição do índice se revela também quando se compara (Ver quadro abaixo) o índice agora anunciado pela ANS com o IGP-M, que antes da legislação regulamentadora do mercado era o mais utilizado pelas operadoras como indexador dos contratos.

A solidez da política da Agência também vem se ampliando ano a ano, pois a base de cálculo saltou de 97.000 contratos coletivos em 2002 para 145.000 contratos de 10.800.000 dos 22.006.242 de consumidores de 448 operadoras de planos de saúde. As informações são da própria ANS.

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