26/05/2003 09h27 – Atualizado em 26/05/2003 09h27
Os prefeitos de Mato Grosso do Sul vão decidir amanhã se devem ou não paralisar o transporte de alunos da rede estadual de ensino.
A decisão será tomara durante assembléia-geral, convocada pelo presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Dirceu Lanzarini (PSDB), que ocorrerá no auditório da entidade a partir das 10h.
Os prefeitos cobram do governo estadual o cumprimento do cronograma de repasses de recursos para investimento no setor, uma vez que o Estado ainda efetuou os valores referentes aos meses de fevereiro, março, abril e maio.
Segundo a Assomasul, a falta de repasse em dia inviabiliza o transporte de alunos da rede estadual que é feito pelos municípios por meio de convênio firmado com o governo.
Durante a reunião, Dirceu Lanzarini colocará em discussão a proposta do governo sobre o cronograma de valores destinados à manutenção desse setor, referente ao ano letivo de 2003.
Em princípio, os dirigentes da Assomasul discordam da proposta apresentada pela Secretaria de Educação em manter a “per capita” (custo por aluno) nos atuais R$ 30.
Segundo o prefeito de Coxim e presidente da Comissão de Educação, criada pela entidade para acompanhar essa questão, os valores propostos são irrisórios, mas quem irá decidir será a assembléia-geral marcada para amanhã.
Ele adiantou que o governo está disposto a manter, neste primeiro semestre, os mesmo valores aplicados no setor no ano passado.
Mochi explicou que, durante audiência ocorrida há dias na Secretaria de Educação, chegou a fazer uma proposta alternativa, elevando a “per capita” para R$ 40 e um auxílio combustível no valor de R$ 10.
Para ele, a “per capita” atual é insuficiente, não dando sequer para as prefeituras custearem a metade dos serviços do transporte escolar.