15/07/2003 09h21 – Atualizado em 15/07/2003 09h21
Independentemente de ser o texto original ou um modificado, a reforma da Previdência deve enfrentar a questão do déficit nos estados, comentou o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), nesta terça-feira. Segundo ele, document.write Chr(39)a situação é sériadocument.write Chr(39) e os estados caminham para uma document.write Chr(39)insolvência crescentedocument.write Chr(39).
- A previdência da União e dos Estados caminha para a insolvência. Nós estamos tendo um déficit crescente e não temos como manter isso – disse Rigotto, em entrevista nesta terça-feira ao telejornal “Bom dia Brasil”.
O governador prosseguiu:
- Se não tivermos a reforma da Previdência, quem vai pagar a conta são os servidores do futuro. Porque nós caminhamos para a falência da previdência estatal.
Sobre as alterações na proposta do governo, Rigotto afirmou que “modificações são naturais, mas não podem comprometer a razão de ser da reforma ” . Para ele, a integralidade das aposentadorias não é viável para os futuros servidores públicos, mas para os atuais ” pode ser possível “.
- A integralidade com relação aos futuros (servidores) é algo que não tem como ser mantida. A integralidade com relação aos atuais (servidores) tem uma proposta sendo discutida que determina algumas mudanças que compensariam essa manutenção da integralidade para os atuais servidores. É isso que queremos ouvir do governo e as impactações, qual o resultado dessa mudança no projeto original naquilo que pretendemos – disse ele, acrescentando que é preciso fazer a document.write Chr(39)conta de chegadadocument.write Chr(39) visando ao enfrentamento do déficit crescente.
O governador gaúcho notou a importância de o poder Executivo estar ao lado do Congresso sobre as reformas e salientou a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tocar adiante a questão.
- Quem dá a última palavra é o Congresso. Os governadores têm de formar opinião – afirmou.
Nesta terça-feira, os governadores discutem as propostas para o sistema previdenciário com o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, e com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Fonte: Globo News