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POLÍCIA: Suspeito de ser do grupo de Beira-Mar preso no Paraguai

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25/02/2004 14h53 – Atualizado em 25/02/2004 14h53

Preso em Pedro Juan Cabalero no domingo, fronteira com Ponta Porã, o brasileiro Igor Fabrício Silveira Machado, de 27 anos. Segundo informações do jornal ABC Colour, Machado era procurado pela Justiça por tráfico de drogas e homicídio e acabou sendo detido pela Polícia Nacional do Paraguai e agentes do Departamento Anti Drogas. O jornal cita também que o acusado faz parte da quadrilha de Fernandinho Beira Mar e ainda, depois da prisão, teria sido levado para a penitenciária de Assunção, capital do Paraguai.

Machado foi condenado a 20 anos de prisão por roubo, assalto, tráfico e homício, segundo o secretário adjunto da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Rubén Rosas Florentín. Machado teria afirmado ser inocente e também disse ser cidadão paraguaio mas não revelou o nome de seu pai que segundo ele seria daquele País.

Machado, apontado como um dos novos homens de confiança de Beira-Mar e teria fugido da prisão em Ponta Porã. Por conta disso, há um mandado de prisão expedido pelo juiz Alcides Corbeta desde 17 de julho de 2003. Sobre Bogarín, o secretário paraguaio disse que ele fugiu do presídio de Dourados e por ora permanecerá nas dependências da Secretaria Nacional Antidrogas, em Assunção, a espera da ordem de extradição.

Machado já teria cumprido pena na penitenciária de Pedro Juan Cabalero em outubro de 2002, depois que policiais paraguaios fizeram uma apreensão de drogas no bairro Dom Bosco, na cidade paraguaia. O ABC Colour traz ainda a notícia de que ele seria um dos líderes do narcotráfico que operavam na favela do Rio de Janeiro e São Paulo. O policial da Embaixada Brasileira, Anízio Soares declarou a imprensa paraguaia que tanto Machado como Tanio Aristimunha Bogarín, de 26 anos, preso com ele, são criminosos considerados no Brasil como de alta periculosidade. Dez policiais militares com coletes a prova de balas, metralhadoras escoltaram Machado e Bogarín de Pedro Juan Caballero até Assunção, onde foram levados a DOA (Diretoria de Operações Antinarcóticas) e apresentados a imprensa.

Fonte:Campo Grande News

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