Início Notícias Presidente da Sanesul se reúne com prefeita

Presidente da Sanesul se reúne com prefeita

0

09/11/2005 13h29 – Atualizado em 09/11/2005 13h29

Da Redação

O presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul S.A.), Antonio Carlos Navarete, estará se reunindo logo mais, às 14 horas, com a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB). O encontro será realizado no gabinete da prefeita. Na pauta principal do encontro está a solução da para a água do Palmito. No último dia 4 de outubro, representantes da empresa estiveram em uma sessão ordinária da Câmara dos Vereadores, onde foram pressionados pelos vereadores a encontrarem solução imediata para os problemas existentes na adutora que fornece água para diversos bairros da cidade. De acordo com os moradores, a água do Palmito não seria própria para o consumo e chegaria às torneiras com alta temperatura. DENÚNCIANaquela oportunidade, Carlos Nunes Zuque, o “Zucão”, ex-vereador, foi convidado a falar sobre o atual problema e se manifestou de forma irritada, pois, segundo ele, o problema já ocorre há 40 anos. “A água está matando o povo”, desabafou. Em documento apresentado pelo ex-vereador, ele cita inúmeras doenças que estariam ocorrendo nos moradores como: perda de cabelo, manchas na pele, dentes cariados, dor de barriga e alta incidência de câncer. A água do Palmito atende os moradores dos bairros, Parque São Carlos, Vila Guanabara, Vila Carioca, Vila São João, Jardim Planalto, Santa Rita, Santa Terezinha e Vila Haro. Ao todo são cerca de 20 mil pessoas, entre elas, sete mil são alunos das escolas dos bairros, que consomem a água. Rita Terezinha de Queiroz Figueiredo, técnica administrativa, que representou o diretor-presidente, Antonio Carlos Navarrete, que tinha sido impossibilitado de participar da sessão, devido acidente de trânsito na Capital, disse que não procedia a informação sobre a potabilidade da água e através de documentos apresentados durante a sessão mostrou laudos que comprovavam o contrário. Segundo ela existem na cidade 41 pontos de coleta de água que são analisados, semanalmente e mensalmente e que todos os dados são enviados para a vigilância sanitária do município. Gilson Arima, engenheiro da Sanesul, apresentou laudos que mostravam o problema da água no item temperatura. Ele argumentou que o local onde foi perfurado o poço existe água extraída do aqüífero Guarani e a vazão provoca o aquecimento subterrâneo.

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.
Sair da versão mobile