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Polícia localiza deficiente auditiva desaparecida há quase 1 ano

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23/11/2005 15h47 – Atualizado em 23/11/2005 15h47

Midiamax News

Com a ajuda da policial Maria Campos, do 7º DP (Distrito Policial), chegou ao fim o mistério em torno do desaparecimento de Vanessa da Costa Gonçalves, 25 anos. Ela foi localizada em Vitória (ES) e já informou a família que está bem e não pretende voltar para Campo Grande. Ela faz parte de um grupo de 10 portadores de deficiência – 5 homens e 5 mulheres – que saíram de Campo Grande e hoje moram na Capital capixaba, onde vendem mensagens e santinhos para se sustentarem. Vanessa tinha viajado junto com o namorado, Alexandro, em 24 de dezembro do ano passado, com destino a Vilhena (RO), para vender adesivos. O plano era voltar para Campo Grande no início deste ano, o que não aconteceu. O último contato com a família aconteceu em fevereiro, mês em que a família registrou boletim informando o desaparecimento ao Setor de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios, de onde se esperava uma resposta há cerca de 9 meses. Sem resultado, a família de Vanessa resolveu procurar na segunda-feira, dia 21, auxílio da agente Maria Campos, que já atuou no Setor de Desaparecidos. Em menos de 48 horas, então a moça foi localizada. “Já colocamos a família em contato, através de mensagens de texto pelo celular. E o pai dela viajará para Vitória para encontrá-la”, comenta Maria Campos. A policial conta que o grupo de campo-grandenses é coordenado por Clei, que é surdo, mas não é mudo. Este rapaz que organiza o trabalho e paga porcentagem das vendas a cada um. Vanessa e os demais informaram que estão bem, trabalhando e morando lá por vontade própria e não são coagidos de nenhuma forma. O temor era de que pudessem estar sendo forçados ao trabalho, como já aconteceu em ocorrência investigada pela Polícia de Campo Grande em 2001. Agradecimento “A imprensa é um grande parceiro para a localização de pessoas desencontradas ou desaparecidas”. É assim que Maria Campos agradece o apoio recebido dos veículos de comunicação. Foi graças à esposa de um deficiente que ligou para passar o telefone de outro deficiente que fez a mesma viagem que Vanessa, que foi possível localizá-la. A mulher só pôde colaborar ao tomar conhecimento do desespero da família através da imprensa. “Estes mesmos, se não podem ouvir, pelo menos na imprensa escrita eles podem tomar conhecimento”, observa Maria Campos.

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