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Comerciantes bolivianos exigem que fronteira não seja mais fechada

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04/05/2006 11h08 – Atualizado em 04/05/2006 11h08

Capital do Pantanal

A situação na fronteira do Brasil com a Bolívia continua tensa nesta manhã. Do lado boliviano um grupo de comerciantes, na sua maioria colha permanece no local impedindo que a passagem seja novamente bloqueada, do outro cerca de 100 cambas, que dormiram na Receita Federal e foram expulsos do país. O presidente da associação dos bairros de Arroyo Concepción, e Puerto Quijarro, Marco Antonio Alcorce, disse que, ontem por volta das 14h, após uma reunião, os comitês das duas cidades decidiram que iriam abrir a fronteira. Ao chegar na região bloqueada, foram recebidos a bala, pedras e paus pelos manifestantes, que reivindicam a presença da empresa brasileira EBX na região. Duas pessoas ficaram feridas após o confronto entre os dois grupos.

Ele denuncia que, “quem está a frente dos protestos é o pessoal de Puerto Suarez, que é financiado pela EBX, e não o povo fronteiriço, que vive do comércio e não faz parte dos cerca de 950 empregados da siderúrgica”, explicou Alcorce declarando ainda que, o movimento não é contra a instalação de empresas no local, mas, a favor de que, estas paguem os impostos devidos e gerem de fato empregos para os moradores das cidades em que operam e não para favorecer um grupo minoritário. Marco Antonio declarou que, o presidente Evo Morales garantiu a implantação de políticas que beneficiem, esta região da Bolívia.

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