22/08/2006 07h47 – Atualizado em 22/08/2006 07h47
Terra
A polícia de São Paulo desmontou uma versão falsa relativa ao seqüestro do repórter da TV Globo Guilherme Portanova e do cinegrafista Alexandre Calado – atribuído à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia descobriu que o Vectra usado para seqüestrar os funcionários da emissora, no último dia 12, na capital paulista, foi furtado pelo manobrista Luciano José da Silva em um estacionamento no Itaim-Bibi, na zona sul. Silva, que desapareceu após o episódio junto com sua família, terá a prisão temporária solicitada hoje à Justiça, por suspeita de envolvimento com o seqüestro. A versão inicial dada à polícia pelos donos do estacionamento, agora desmentida, era de que o carro foi roubado por assaltantes enquanto era manobrado. Os proprietários, Edson Roberto dos Santos e Fábio Renato Santos, confessaram que registraram o caso como roubo para receber o seguro e não ter de bancar o ressarcimento do cliente. O Vectra foi encontrado incendiado horas depois do seqüestro. A polícia afirmou que, como Edson e Fábio não ingressaram com os papéis do seguro, não foi configurado crime de fraude.