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ALL realiza campanha de segurança em cruzamentos

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18/06/2007 16h21 – Atualizado em 18/06/2007 16h21

Assessoria de imprensa ALL

A América Latina Logística (ALL) realizou hoje (dia 18) blitze educativa nas passagens em nível (cruzamento da rodovia com a ferrovia) de Três Lagoas. Cerca de 10 colaboradores que fazem parte do programa de voluntariado da empresa Amigo da Comunidade, distribuíram materiais informativos e kits com jogos educativos para crianças. A ação em Três Lagoas foi um sucesso. Tivemos uma receptividade grande dos motoristas e pedestres, que entenderam o significado e importância da campanha, explica Janaína Oliveira, que coordenou a ação. O objetivo da campanha é minimizar o risco de acidentes envolvendo veículos, pedestres e trens em cruzamentos dos principais municípios onde há circulação ferroviária. Muita gente não dá importância ao cruzamento férreo e atravessa sem certificar-se de que não está vindo nenhum trem, diz o gerente da Unidade de Produção MS da ALL, Anderson Teixeira Campos. As blitzes educativas aconteceram nas PNs das ruas Filinto Mueller, Rua Yamaguti ]e no cruzamento com a BR 262, próximo ao posto da Polícia Rodoviária. Na última sexta-feira (dia 15) as blitzes educativas foram realizadas em Campo Grande e, até o final do mês, acontecerão em Corumbá. É a primeira vez que uma ação de conscientização deste tipo é realizada no Mato Grosso do Sul. Sinalização Além das blitzes educativas, a ALL também irá realizar, no segundo semestre, a sinalização de 26 PNs no estado do Mato Grosso do Sul. A ação faz parte da Campanha de Segurança em Passagens em Nível 2007, com investimento de R$ 1 milhão na instalação de novas sinalizações, manutenção das já existentes e blitz educativa. No total, em toda a malha da empresa, serão sinalizadas 250 PNs. Tanto a sinalização das Passagens em Nível quanto as blitz educativa têm como objetivo conscientizar pedestres, motoristas e crianças dos perigos que a ferrovia pode oferecer. Este é um importante instrumento para diminuir o índice de acidentes no perímetro urbano das cidades?, explica Simone Bissotto, gerente de Relações Corporativas da ALL. Durante a campanha, as sinalizações que podem ser instaladas são placas de Pare, placa de Pare/Olhe/Escute, Cruz de Santo André, marcação de solo com X, tachões e faixas de solo de proibida a ultrapassagem e lombada. Para definir qual o tipo de sinalização que cada PN irá receber, a empresa analisou o fluxo de veículos no local, visibilidade da rodovia, da ferrovia e velocidade média. A ALL também está analisando todas as PNs que já possuem sinalização que, se necessário, será reforçada. Campanhas Para minimizar os riscos de incidentes envolvendo veículos e pessoas com composições ferroviárias, a ALL realiza, há seis anos, campanhas de conscientização em passagens em nível no trecho que administra no sul do país. Desde que foram iniciadas, essas ações já reduziram em 64% o índice de acidentes nas passagens em nível. Neste ano, a empresa está expandindo as campanhas de conscientização também para o trecho adquirido em maio do ano passado (ferrovias Ferroban, Ferronorte e Novoeste). Nos municípios em que realiza a campanha, a ALL sempre busca o apoio da prefeitura e dos órgãos de trânsito, o que garante o melhor aproveitamento da ação. Preferencial De acordo com o Código Nacional de Trânsito, a linha férrea é sempre preferencial, e é infração gravíssima, sujeito a perda de sete pontos na carteira, transpô-la sem parar. A multa para esta infração é de 175,84 ufirs (R$ 186,39). Isso porque que o trem, ao contrário dos demais veículos, precisa de mais de 500 metros para parar totalmente, mesmo após o maquinista acionar os freios. No inverno, o risco de acidentes aumenta. As pessoas dirigem com os vidros do carro fechados e, com o som ligado em volume alto, não se escuta a buzina do trem?, alerta o gerente. Perfil ALL Maior empresa de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL (América Latina Logística) possui uma malha de 20.495 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Brasil e as cidades de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza na Argentina, e opera uma frota de 960 locomotivas e 27 mil vagões, além de cerca de 1,4 mil veículos entre próprios e agregados. A ALL possui ainda uma estrutura consolidada que conta com mais de 70 unidades espalhadas por cidades do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai e localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga. Entre seus principais clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Cargill, AmBev, Unilever, Ford, Votorantim, Scania, Ipiranga e Gerdau. Seus serviços logísticos incluem o desenvolvimento de projetos customizados, movimentação nacional e internacional door-to-door, distribuição urbana, coletas milk run, gestão completa de armazéns, centros de distribuição e estoques. Atende aos mais diversos segmentos: commodities agrícolas e fertilizantes, combustíveis, construção, madeira, papel, celulose, siderúrgicos, higiene e limpeza, eletro-eletrônicos, automotivo e auto-peças, embalagens, químicos e petroquímicos, bebidas, entre outros. A empresa iniciou suas atividades em março de 1997 como Ferrovia Sul Atlântico, ao vencer o processo de privatização da malha ferroviária sul (PR, SC e RS). Em dezembro de 1998, por meio de um contrato operacional, passou a operar também no trecho sul de SP. Em agosto de 1999 adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP, dobrando a extensão de sua malha. Em julho de 2001 integrou a totalidade dos ativos e atividades da Delara, dando origem à maior empresa de logística da América Latina. O lançamento de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, em junho de 2004, foi um marco na trajetória da ALL, pois possibilitou a captação de recursos para financiar seu projeto de crescimento. Hoje, é a única empresa de logística que possui capital aberto no Brasil, com práticas de governança corporativa superiores. Em maio de 2006, a ALL comprou as operações da Brasil Ferrovias, tornando-se a maior companhia ferroviária do país. Estendeu seu negócio aos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ampliou sua atuação no estado de São Paulo e passou a ter acesso ao Porto de Santos, o mais importante do País. A aquisição foi feita por meio de uma troca de ações no valor de R$ 1,4 bilhão, e o valor total da operação, considerando-se a dívida líquida da empresa incorporada, foi de aproximadamente R$ 3 bilhões. A Brasil Ferrovias possuía 4,7 mil km de via férrea, 7,8 mil vagões e 280 locomotivas. A história da ALL se repete com a oportunidade de transformar a Brasil Ferrovias numa operação ferroviária viável e contribuir para o aumento da participação da ferrovia na matriz de transporte brasileira. Hoje a participação ferroviária no Porto de Santos está na faixa de 27%, enquanto em Paranaguá, onde a ALL já atuava, o percentual é 60%.

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