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Airbus não permitiu reação de pilotos, diz relator

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25/09/2007 16h48 – Atualizado em 25/09/2007 16h48

O Dia

O relator da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta terça-feira, durante a apresentação do relatório final da comissão, que o Airbus A320 que colidiu contra um prédio da TAM Express “tem tanto automatismo que não permite a devida ação dos pilotos”. O acidente, ocorrido no dia 17 de julho, matou 199 pessoas na região do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. “Não trabalhamos de forma conclusiva, até porque nos faltam ainda elementos importantes, análises técnicas e laudos periciais para nos darem compreensão mais objetiva de quem é a maior responsabilidade pelo acidente. Podemos, no entanto, trabalhar de forma assertiva sobre o funcionamento da aeronave, que não permitiu a reação dos pilotos para evitar o acidente”, afirmou o deputado. Marco Maia disse que chegou a esta conclusão após ouvir as gravações das caixas-pretas. Segundo ele, há evidências de que o equipamento da Airbus não possibilitou aos pilotos reverterem a situação na hora do acidente. Ele diz que “não dá para concluir se uma das manetes estava em posição incorreta por falha humana ou técnica.” Gol Com relação ao acidente da Gol, em setembro de 2006, o deputado Marco Maia pede o indiciamento dos dois pilotos americanos do jato Legacy, que se chocou com o Boeing, provocando a morte de 154 pessoas. Além disso, ele pede o indiciamento também dos quatro controladores de vôo que trabalhavam no momento do acidente. As informações são do Terra

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