Início Notícias Pesquisa de intenção de voto vira caso de polícia em Bataguassu

Pesquisa de intenção de voto vira caso de polícia em Bataguassu

0

18/09/2008 15h56 – Atualizado em 18/09/2008 15h56

Uma situação que poderia ter sido resolvida apenas com uma conversa acabou virando caso de polícia na cidade de Bataguassu. O fato em questão aconteceu na manhã desta quarta-feira (17) quando o representante do Correio do Estado no município, Valdizar Laurentino Barbosa fazia a distribuição dos exemplares do jornal que trazia a divulgação da pesquisa de intenção de voto em Bataguassu realizada pelo Ibrape.

Barbosa estava em seu veículo na avenida Manoel Dias Barbosa,nas imediações de uma escola municipal quando foi abordado por dois agentes da Polícia Civil que o intimaram a comparecer na delegacia para prestar esclarecimentos sobre a distribuição dos jornais.

De acordo com Barbosa, os policiais disseram que ele estaria fazendo ‘politicagem’ e que ele deveria ir até a delegacia para se explicar.

Conforme a matéria publicada na edição desta quinta-feira (18) no Correio do Estado, A ação dos agentes partiu a pedido do advogado Cláudio Roberto Schutze que representa a candidatura do delegado de Bataguassu,Pedro Arlei Caravina (PSDB).

Na pesquisa divulgada na edição de quarta-feira(17), data em que aconteceu o mal entendido, o candidato Caravina, aparece com 28 % das intenções de voto, 30 pontos percentuais atrás do atual prefeito e candidato à reeleição João Carlos Aquino Lemes (PT).

Em entrevista ao Perfil News, o representante do Correio do Estado e diretor do site Noticias MS News, declarou que a ação dos agentes da polícia civil o pegou de surpresa, uma vez que em sua opinião ,não estava fazendo nada de errado, apenas distribuindo os jornais como faz todos os dias.

Barbosa informou ainda que levou um ‘chá de cadeira’ na delegacia esperando o delegado titular da cidade de Anaurilândia, Juvenal Laurentino Martins que está respondendo pelo DP de Bataguassu sendo liberado apenas para almoçar e intimado a voltar mais tarde na delegacia para depor.

O delegado Juvenal Laurentino Martins, disse que foi feita apenas uma diligência para apurar a denúncia feita pela coligação de oposição de que os jornais que estavam sendo distribuídos teriam sido adquiridos provavelmente com dinheiro público e que eram entregues gratuitamente para a população com a finalidade de divulgar uma pesquisa de intenção de voto. Martins explicou que em momento nenhum Barbosa foi detido, apenas intimado a depor.

Além do representante do Correio do Estado, Aparecida Pereira Sérgio que estava ajudando na distribuição dos jornais também prestou depoimento ao delegado.

Após os devidos esclarecimentos, Barbosa e Aparecida foram liberados e os 168 exemplares do jornal que foram apreendidos pelos agentes foram devolvidos ao representante.

Martins disse que irá encaminhar o caso para a Justiça Eleitoral.

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.
Sair da versão mobile