24/09/2010 18h32 – Atualizado em 24/09/2010 18h32
Assessoria de Comunicação
Mudanças do atual modelo do ensino público do País foram defendidas, ontem (23), por Dagoberto Nogueira (PDT), durante encontro com acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O debate foi promovido pelos diretórios acadêmicos da UFMS e mediado pelo professor Marcelo Câncio. Embora todos os candidatos ao Senado tenham sido convidados, apenas Dagoberto compareceu.
Por quase duas horas, Dagoberto respondeu perguntas feitas por estudantes dos cursos de Ciências Sociais, Jornalismo, Filosofia e Medicina. Segundo o candidato da coligação “A Força do Povo”, somente com a reforma do atual modelo de ensino é que os jovens poderão estar melhor preparados para cursar uma universidade pública. Para isso, ele defendeu a ampliação do número de escolas de tempo integral. Na opinião de Dagoberto, esse projeto é viável, porque recursos federais existem. “É só uma questão de vontade política”, disse ele para acrescentar que, com o ensino de tempo integral, as crianças serão melhor preparadas, terão opções para outros tipos de aprendizado, serão alimentadas e estarão longe da violência. “Com isso, os pais terão tranqüilidade para trabalhar, porque vão saber que seus filhos estarão recebendo uma educação de qualidade e estarão fora das ruas”, explicou.
Os acadêmicos se mostraram preocupados a falta de acomodação para estudantes do interior do Estado que são aprovados em cursos do campus da UFMS na Capital. A reivindicação é antiga, segundo disse o acadêmico de Ciência Sociais, Bruno Jardim, de Aquidauana. A solução seria a criação da casa do estudante, de acordo com Dagoberto. Ele citou universidades públicas de outros Estados que construíram esses alojamentos, cujos resultados foram positivos. Assim como a reestruturação do restaurante universitário, hoje inacessível para os estudantes.
“Através de emenda parlamentar é possível canalizar recursos para a universidade para a construção da casa do estudante e com ajuda externa é possível também viabilizar o funcionamento do restaurante universitário”, comentou o candidato para explicar aos estudantes que o restaurante popular, criado no governo Zeca do PT, que teve a ajuda da iniciativa privada, deu bons resultados. “A comida era de excelente qualidade e não custava mais que R$ 1. Então é possível. Mas, para isso é necessário que vocês se mobilizem e façam suas reivindicações”, concluiu.
