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Em política tudo é possível, até o impossível

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31/01/2011 19h24 – Atualizado em 31/01/2011 19h24

Até então, PT e o DEM era como óleo e água, não se misturavam

A parceria vale somente para a eleição extemporânea em Dourados. Em 2014 a história é outra

Ricardo Ojeda

A foto que ilustra a matéria não tem nada a ver com Três Lagoas. Mas em termos de comparação seria o mesmo que presenciar o ex-vereador petista Gilmar Tosta, pedindo votos, pregando adesivo da prefeita Márcia Moura ou do deputado Eduardo Rocha em plena campanha política para disputa da prefeitura nas próximas eleições.

A imagem registrada pela amiga Anita Tetslaff, mulher do jornalista Valfrido Silva, titular do blog que leva seu nome, foi de grande repercussão em Dourados. A foto retrata o deputado eleito e ícone do PT douradense, ex-prefeito de Dourados, Laerte Tetila pregando o adesivo e pedindo votos para o candidato democrata, Murilo Zauith.

SEM LIGA

É bom que se diga, PT e o DEM era como óleo e água, não se misturam. Ou melhor, não se misturavam. Diz o ditado que toda regra, há exceção.
Em nome da reconstrução de Dourados, a professora Dinaci Ranzi, uma expoente dos quadros petista, foi indicada para ser vice de Zauith na eleição fora de época em curso naquele município. Eis o motivo de Tetila se dedicar de corpo e alma na campanha do democrata.

Devido o furacão da Polícia Federal que varreu as gatunagens que havia na política em Dourados, mandando um montão de gente atrás das grades. As coisas se inverteram. O então prefeito Ari Artuzi, não aguentou a vida de presidiário, acabou renunciando. O mesmo procedimento teve seu vice, Carlinhos Cantor. Com a vacância do cargo, o Tribunal Regional Eleitoral convocou a eleição fora de época.

ALIANÇA

Diante dessa situação as lideranças dos partidos em questão, deixaram as ideologias de lado e formaram uma aliança política para ajudar na reconstrução da segunda maior cidade do Estado. É bom que se diga que a parceria vale somente para a eleição extemporânea, 2014 a história é outra.

Se em Dourados a situação é essa, pode e tem tudo para acontecer em Três Lagoas, só que em 2014. Tudo indica que o PT caminha para um entendimento com o PMDB. Inclusive, comentários dão conta o suplente de vereador pelo Partido dos Trabalhadores professor Janivaldo pode a qualquer momento assumir a SEJUVEL.

Caso isso venha ocorrer Janivaldo será uma ponte que servirá de ligação entre o PMDB da prefeita Márcia Moura, com o PT do Gilmar Tosta, do Idevaldo Claudino e de toda militância. Aliás, o vereador Idevaldo Claudino já está bem íntimo da administração peemedebista.

MESMA SITUAÇÃO

Se em Dourados as coisas caminham rumo a uma campanha vitoriosa, onde mais de 70% dos eleitores aprovaram a aliança, em Três Lagoas a situação não será diferente. Portanto não estranhemos se no próximo ano depararmos com os petistas tradicionais distribuindo santinhos e pregando adesivos, – quem sabe de Márcia Moura ou do deputado Eduardo Rocha, – tendo como vice, um companheiro do PT. Afinal em política tudo é possível. Até o impossível. Quem viver verá.

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