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Missa homenageia hoje mortos em massacre no Rio

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13/04/2011 07h41 – Atualizado em 13/04/2011 07h41

Ao final da missa, será lida uma mensagem por todos que foram vítimas da tragédia

Folha On-line

Doze buquês de flores vão simbolizar as crianças mortas no massacre de Realengo, em uma missa que acontece nesta quarta-feira em frente à escola Tasso de Silveira, na zona oeste do Rio.

A homenagem começará às 9h, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo.

A celebração será presidida pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, e terá a participação de bispos auxiliares e padres da região.

Alguns adolescentes que sobreviveram ao ataque do ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 23, vão participar da cerimônia.

Ao final da missa, será lida uma mensagem por todos que foram vítimas da tragédia.

SIGILO

Ontem, a Justiça autorizou a quebra do sigilo eletrônico de Wellington. Após autorização judicial dada na segunda (11), a polícia já tinha iniciado a análise dos e-mails recebidos e enviados pelo atirador, além de suas conversas por meio do MSN (serviço de mensagens instantâneas da Microsoft).

A decisão de ontem atinge os registros do atirador no Google. Segundo a juíza Alessandra de Araújo Bilac de Moreira Pinto, da 42ª Vara Criminal do Rio, a única forma de prosseguir com as investigações é vasculhar os vestígios virtuais armazenados pela empresa, “para conseguir mais informações sobre Wellington, e quaisquer outras pessoas que tenham participado do fato e os motivos que o levaram a cometê-lo.”

O pedido de quebra de sigilo foi feito após a polícia encontrar indícios de que o atirador participava de uma organização religiosa. Em manuscritos encontrados em sua casa, em Sepetiba (zona oeste), o atirador sugere que participa de um grupo com outras pessoas.

A polícia também trabalha com a hipótese de que as anotações sejam apenas fruto da imaginação de Wellington.

Ontem, o “Jornal Nacional”, da TV Globo, divulgou vídeos feitos pelo atirador em que ele fala sobre o planejamento do crime.

“A luta pelo qual muitos irmãos no passado morreram e eu morrerei não é exclusivamente pelo o que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, disse.

Oliveira também afirmou que visitou a escola dois dias antes do massacre e disse que tirou a barba para não chamar atenção.

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