17/10/2011 16h54 – Atualizado em 17/10/2011 16h54
Correio do Estado
Detentos dos regimes penitenciários aberto e semiaberto de Mato Grosso do Sul devem começar a utilizar tornozeleiras eletrônicas de monitoramento já a partir do próximo ano. A informação é do secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, após grupos de presos terem testado, neste ano, alguns tipos de tornozeleira. Numa delas, o preso conseguiu romper o equipamento e sair do monitoramento.
Desde junho do ano passado, por intermédio da Lei Federal nº 12.258/2010, tornou-se possível no País o acompanhamento eletrônico de presos condenados por crimes de menor potencial ofensivo, particularmente aqueles que já cumprem pena no regime semiaberto ou aberto. As pulseiras ou tornozeleiras mostram a localização do preso utilizando o sistema GPS (Global Position System).
Conforme Jacini, já está aprovada uma tecnologia de equipamento para uso inicial em presos do aberto e semiaberto. “Está aprovada a eficácia delas. Agora, estamos aguardando o Ministério da Justiça nos enviar as tornozeleiras”, diz o secretário, que acrescenta a previsão de os equipamentos serem enviados ao estado em 2012.
A estimativa é de que pelo menos 200 detentos do semiaberto utilizem as tornozeleiras nessa primeira etapa. O projeto total abrange a utilização de aproximadamente duas mil unidades
Fuga
Na última semana, o detento Vitor Ugo Vera, que a polícia ainda não sabe a que Estado pertence, se desfez de uma tornozeleira de monitoramento no banheiro feminino da rodoviária de Ponta Porã. O equipamento foi encontrado por volta das 17h40min da última quinta-feira.
De acordo com a Polícia Militar, que foi acionada para atender a ocorrência, um homem de 49 anos, foi informado por testemunhas sobre o fato de que no banheiro havia um equipamento “estranho”, que acendia luzes e emitia efeito sonoro.
Equipe do Corpo de Bombeiros também esteve no local e constatou que se tratava de uma tornozeleira eletrônica. No equipamento constava o nome do preso – Vitor Ugo Vera, além de uma fotografia do interno, número de matrícula e dados de identificação do aparelho de monitoramento, que foi apreendido e encaminhado para a 1ª Delegacia da cidade.
