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Claro é condenada a pagar R$ 50 mil, alguns moradores ainda reclamam do descaso

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23/02/2012 13h44 – Atualizado em 23/02/2012 13h44

TJ mantém indenização que condena empresa Claro a pagar R$ 50 mil por queda de torre sobre casa

Após 1 ano e 4 meses torre de telefonia móvel da Claro é condenada a pagar R$ 50 mil por queda

Adriano Vialle

Depois de 1 ano e 4 meses que aconteceu a queda da torre da Claro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, manteve a decisão sobre a Americel, empresa de telefonia Claro, a pagar mais de R$ 50 mil pela queda da torre em cima de uma casa, no dia 28 de outubro de 2010, após um ciclone extra tropical que atingiu a cidade de Três Lagoas.

A empresa de telefonia efetuou um acordo com uma das vítimas do desastre a moradora Mônica Dias Latta, que teve seu imóvel reparado e recebeu indenização de R$ 50.379,81.

No dia 22 de janeiro deste ano uma empresa retirou os destroços que ficava localizado na areal central de Três Lagoas, porém o que a nossa reportagem pode constatar o local ao redor da torre ainda continua abandonado, servindo para criadouros de mosquitos e insetos e até mesmo servindo de abrigo para moradores de rua, e ponto de prostituição.

O dono do terreno onde ficava localizado a torre, Antônio Bonafé, disse que ainda não recebeu nenhuma indenização. “Não recebemos o aluguel do terreno já faz mais de 6 meses e ninguém chegou e falou: vamos ver isso, espero na justiça a solução dessa situação”. O filho de Bonafé que também teve a casa afetada ainda mora em um quarto de hotel em Três Lagoas.

Um estabelecimento comercial próximo onde ficava a torre também foi afetado. Nossa equipe de reportagem esteve no local e percebeu o abandono. “O lugar está desse jeito abandonado, e sombroso, isso é um descaso”, finalizou Antônio Bonafé.

A mulher de Antônio, Selma Bonafé, sofreu com a queda da torre e até hoje tem problemas psicológicos afirmou que com a retirada da torre se sentiu aliviada. “Tirou uma dor da minha vida, parece que tudo clareou, estou em tratamento mais isso já foi uma vitória”, comentou.

O Relator do processo, o desembargador Julizar Barbosa Trindade, informou que o conserto da obra só começou após o ajuizamento da ação.

Nossa reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da empresa de telefonia móvel Claro, porém não obteve retorno.

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