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Fiems propõe trocar apelido ‘Bolsão’ por Costa Leste

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10/04/2012 23h24 – Atualizado em 10/04/2012 23h24

Presidente da Fiems diz que ‘Bolsão não é bem vindo’

Sérgio Longen sugere que a partir de agora região do Bolsão seja chamada de Costa Leste

Edmir Conceição

Alguns aplausos aprovaram a tese do presidente da FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) de mudar a denominação historicamente dada à região Nordeste do Estado, que vai de Brasilândia a Costa Rica.

O nome Bolsão surgiu em 1977, após a divisão de Mato Grosso. As extensas áreas de cerrado, entre Três Lagoas e Campo Grande, acabaram sendo denominadas Bolsão pela falta de exploração. Na medida que esse eixo foi sendo ocupado, o Bolsão ficou como denominação de todo Nordeste, por muitos anos isolado da área central e até das decisões político-administrativas. Paranaíba era extensão do Triângulo Mineiro e Três Lagoas a ponta do Noroeste paulista.

“Vamos desmistificar a palavra Bolsão. A partir de agora essa região será Costa Leste”, disse Longen, atribuindo a idéia à secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa. A assessoria diz que a sugestão saiu em Inocência, quando em discurso o presidente da Fiems foi interpelado ao pronunciar o apelido tradicional.

UNIDADE FLORESTAL

Sérgio Longen esteve em Três Lagoas rapidamente para entrega de unidade de curso na área florestal, para capacitação de operadores de máquina. Ao lado da secretária Tereza Cristina e da prefeita Márcia Moura (PMDB), além de expositores e convidados, Longen falou sobre a aplicação dos recursos arrecadados pelo sistema.

Do orçamento composto pela receita arrecadada das indústrias, a Fiems diz ter gasto entre 2007 e 2012, mais de R$ 27,6 milhões na estruturação e modernização das unidades do Sesi, Senai e IEL em Três Lagoas para atender as demandas por mão de obra qualificada das indústrias de papel e celulose instaladas na região. O presidente da Fiems fez a entrega de uma unidade móvel, que custou R$ 600 mil.

A unidade possui 39 m² está equipada com 10 computadores com softwares de simulação virtual que servirão de apoio às ações de capacitação que ocorrem nas áreas de colheita florestal, como operador de máquina de colheita florestal. Na prática, o aluno receberá qualificação teórica nos simuladores virtuais e aula prática realizada nas máquinas reais disponibilizadas pelas indústrias do segmento de papel e celulose instaladas no Estado.

Segundo o diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, dentro da unidade serão ministrados os cursos de operador de forwarder e operador de harvester, sendo que ambos possuem carga horária de 400 horas-aula, com duração de aproximadamente 104 dias.

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