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Funcionário público é preso acusado de estuprar menina de nove anos em MS

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16/06/2012 11h07 – Atualizado em 16/06/2012 11h07

Da Redação

Um funcionário público de Nova Alvorada do Sul, foi preso acusado de estuprar uma menina de apenas nove anos de idade. Este tipo de crime tem ocorrido frequentemente e segundo a Polícia Civil, é necessário que os pais fiquem atentos a mudança de comportamento dos filhos.

O acusado, um senhor de 63 anos, estava jogando sinuca em um bar em frente de casa, quando foi detido pelos policiais na noite desta quinta-feira (14).

A polícia chegou até o suspeito após receber informações de que ele teria abusado sexualmente de uma menina de 9 anos de idade. Foi instaurado um Inquérito Policial para apuração do fato e colhidos relatos testemunhais e laudos psicológicos da vítima, que subsidiaram a formulação de um pedido de prisão temporária por parte do presidente do Inquérito, Delegado Thiago José Passos da Silva. O pedido foi acolhido pela Justiça, com parecer favorável do Ministério Público.

Em seu interrogatório, o preso admitiu ter praticado alguns atos com a criança que evidenciam a exploração sexual. Um veículo Fiat Pálio de propriedade do preso foi apreendido pela Polícia Civil e será submetido a exame pericial, pois existem informações de que parte dos abusos ocorreram no interior do veículo.

A prisão temporária foi decretada por um prazo de 30 dias, prorrogável por mais 30, existindo, ainda, a possibilidade de decretação da prisão preventiva, situação em que o acusado pode ter de aguardar todo o curso do processo preso. A Polícia Civil agora vai investigar a existência de outras possíveis vítimas. Se condenado, o acusado estará sujeito a uma pena que varia de oito a quinze anos de reclusão.

A Polícia Civil alerta pais, professores, tutores, enfim, todos que de alguma forma são responsáveis por crianças para que fiquem atentos a mudanças de comportamento, tais como: vergonha excessiva, tristeza, baixa autoestima, medo de lugares fechados ou de pessoas, comportamento arredio ou agressivo, amadurecimento sexual precoce, interesse ou conhecimento súbito sobre questões sexuais, regressão a comportamentos infantis, tais como fazer xixi na cama, choro excessivo, entre outros.

Além das mudanças de comportamento, os pais devem ficar atentos para sintomas físicos, como dores no corpo, sangramentos nos órgão sexuais, doenças psicossomáticas com sintomas como dores de cabeça, vômito, dificuldade digestiva, erupções na pele e outros.

Observado qualquer indício de ocorrência de exploração sexual os pais devem procurar a Polícia Civil ou os órgãos de defesa, como Conselho Tutelar, CRAS, CREAS. A criança será atendida por profissional competente, normalmente por um psicólogo e uma assistente social e o respectivo relatório é enviado ao Delegado de Polícia, sem necessidade de expor a criança a transporte em viatura policial ou depoimentos em Delegacias de Polícia.

(*) Com informações do MS Record

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