18/10/2012 15h09 – Atualizado em 18/10/2012 15h09
Crimes aconteceram na Vila Nhanhá, em intervalo de menos de 3 horas. Rapaz ferido seria um dos chefes do tráfico na região, diz polícia.
Da Redação
Um rapaz de 19 anos morreu a tiros e outro de 21 anos ficou ferido na Vila Nhanhá, em Campo Grande, na noite de quarta-feira (17). Segundo a Polícia Militar, os dois casos estariam relacionados ao tráfico de drogas na região. A vítima de 21 anos foi atingida com seis disparos. Segundo os militares, ele seria um dos chefes da venda de entorpecentes na área.
De acordo com a PM, o rapaz de 19 anos foi morto a tiros, por volta das 19h45. Ele morreu no local. Segundo a perícia policial, foram encontradas oito perfurações de tiros no corpo da vítima.
O outro crime aconteceu às 22h, no mesmo bairro. O rapaz de 21 anos foi atingido por tiros disparados por uma pessoa que estava no carro. Depois dos tiros, os suspeitos fugiram e deixaram o veículo e as armas em uma rua próxima do local do crime.
De acordo com informações da Santa Casa, o jovem jaz fez a cirurgia, está fora de perigo e aguarda vaga no CTI (Centro de Tratamento Intensivo).
A PM informou que os dois crimes estariam relacionados ao tráfico de drogas. O rapaz de 21 anos, segundo a polícia, seria um dos chefes do tráfico na região. Não há informações sobre a outra vítima.
RETOMADA
No dia 17 de agosto de 2011, a Polícia Militar fez uma operação denominada de Retomada e Permanência de Terreno (RTP) na Vila Nhanhá. Foram mobilizados cerca de 300 policiais militares, com equipes da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe), do Centro de Formação de Praças e do serviço de inteligência. A RTP é uma ação da Polícia Militar em conjunto com o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual (MPE).
Duas bases móveis foram montadas por cerca de 60 dias na Vila Nhanhá. Na época, o coronel Carlos Alberto David dos Santos, disse que um levantamento foi feito e a polícia constatou que havia uma grande concentração de pontos de vendas de drogas e de pessoas foragidas da justiça que usavam o bairro como esconderijo.
(*) Com informações de G1 MS
