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Senador de MS apóia proposta de federalizar educação básica

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08/07/2013 07h42 – Atualizado em 08/07/2013 07h42

Delcídio apóia proposta de federalizar educação básica

Da Redação

O senador Delcídio do Amaral apóia a Proposta de Emenda Constitucional 32/2013, de autoria do senador Cristovam Buarque, que propõe a federalização do ensino básico no país. Delcídio assinou a PEC para que ela tramite no Senado e decidiu integrar a Frente Parlamentar para a Federalização da Educação, lançada por Buarque.

“Pode parecer um sonho distante, mas não é”, garante o senador. “Com os recursos já existentes no Ministério da Educação, somados aos que serão arrecadados com os royalties do petróleo, é perfeitamente possível fazer uma verdadeira revolução no Brasil, oferecendo ensino básico de qualidade a todas as crianças, independente do nível social e do local onde ela viva. E isso não significa inventar de novo a roda. Está mais do que provado que todos os países que cresceram e se desenvolveram investiram pesado em educação básica de qualidade”, justifica Delcídio.

A proposta do senador Cristovam Buarque, apresentada na noite de sexta-feira, 5, na Câmara de Vereadores de Campo Grande, prevê a ampliação das atuais 451 escolas federais – incluindo as escolas técnicas e os institutos de aplicação (ambos administrados pelo MEC) – para todo o território nacional. A idéia é implantar, no prazo de 20 anos e em parceria com os estados e municípios, cerca de 156 mil escolas com ensino em horário integral no país, ampliando o atual número de alunos das escolas federais de 257 mil para 51 milhões.

De acordo com Buarque, com a federalização, a educação básica seria concentrada no MEC, que coordenaria a implantação do Novo Sistema Federal de Educação Básica. Ele assegura, porém, que a escola federal não será centralizada do ponto de vista pedagógico.

“A proposta assegura liberdade para que cada estado forme o currículo e escolha o método, de acordo com a realidade local. Os professores seriam contratados através de concurso público de nível federal, teriam que passar por constante aperfeiçoamento e receberiam salário hoje estimado em R$ 9.500,00 ( nove mil e quinhentos reais) e as turmas seriam limitadas a 30 alunos, tudo isso para garantir boa qualidade ao ensino”, explica.

Pelos estudos de Cristovam Buarque, o custo total da federalização, no prazo de 20 anos, será de R$ 463 bilhões/ano.

“Se a economia crescer em média 3 % ao ano – o que é perfeitamente possível, como asseguram os economistas – o custo da federalização equivalerá a 6,4 % do PIB (Produto Interno Bruto), índice inferior aos 10% de investimentos previstos no Plano Nacional de Educação. Ainda sobraria cerca de R$ 262 bilhões para o sistema universitário e os outros setores da educação”, garante.

(*) Com informações de Assessoria de Comunicação

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