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Polícia apura se adolescente sofreu abuso sexual em abrigo

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07/11/2013 09h04 – Atualizado em 07/11/2013 09h04

Polícia apura se adolescente sofreu abuso sexual em abrigo em MS

Família relata que garoto teria sido abusado por colega. Prefeitura de Campo Grande abre sindicância para apurar caso

Da Redação

A Polícia Civil e Ministério Público investigam a denúncia de que um adolescente de 12 anos teria sido abusado sexualmente dentro de um abrigo em Campo Grande. O local é destinado a cuidar de crianças e adolescentes em situação de risco. O garoto faz tratamento psiquiátrico e toma remédios controlados, e conta que foi abusado enquanto dormia, por um colega da mesma idade.

“Fiquei chocada, ele estava em um lugar onde deveria estar protegido e não foi isso que aconteceu”, disse a mãe do adolescente que teria sido vítima de abuso. A família do garoto só teria sido comunicada do fato uma semana depois, quando o adolescente foi levado para uma consulta com o médico psiquiatra.

A prefeitura de Campo Grande abriu sindicância para apurar a conduta dos responsáveis pela casa de abrigo. Havia seis adolescentes e dois educadores responsáveis pelo plantão no local, no dia em que o suposto abuso foi relatado. Todos deverão prestar depoimento à polícia. “Na confirmação desse abuso, vamos averiguar se nossos servidores foram coniventes ou omissos, e quais foram os responsáveis que deixaram isso acontecer”, explica a secretária municipal de políticas, ações sociais e cidadania, Thais Helena.

A juíza da vara de infância e juventude Katy Braun explica que fiscalizações são feitas mensalmente por várias entidades nas casas de abrigo de Campo Grande, para evitar situações como essa. “Verificamos se a instituição está cumprindo as normas técnicas do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) quanto às formalidades do acolhimento, como alimentação, número de cuidadores, se os jovens estão acolhidos com autorização judicial e se frequentam escola. Também entrevistamos as crianças para que eles possam nos dizer se estão precisando de algo”, afirma.

(*)Com informações de G1 MS

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