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20 de março já conta com viveiro de mudas do cerrado

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28/11/2013 14h07 – Atualizado em 28/11/2013 14h07

A viabilização do viveiro é fruto da união do Instituto Votorantim e BNDES

Com o investimento superior a R$ 320 mil, o Programa Redes para o Desenvolvimento (ReDes), inaugura o Viveiro Jairo Cesário Magalhães, no Assentamento 20 Março, localizado no distrito de Arapuá.

Nelson Roberto

Há dois anos, a consultoria técnica dos Projetos do Programa Redes, em parceria com a comunidade, realizou um estudo para analisar qual o tipo de atividade poderia ser desenvolvida no assentamento, respeitando a vocação local. “Os moradores participaram de todas as etapas, desde a idealização, a criação do plano de negócios, as capacitações técnicas até a implantação. Estamos ansiosos para a inauguração”, diz a presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento 20 de Março, Neli Cordeiro Magalhães.

O viveiro será mantido pela associação dos moradores e irá beneficiar 69 famílias. O objetivo é produzir mudas nativas e frutíferas do bioma do cerrado, para geração de trabalho e renda para as famílias envolvidas. As mudas serão comercializadas para produtores, empresas privadas, instituições públicas e comunidades da região para restauração ambiental. Nesta localidade a Fibria tem um processo de engajamento com esta comunidade através do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que fortalece a associação para equacionar as suas demandas sociais, bem como trabalha a agricultura familiar através de uma Assistência Técnica, e comercialização dos produtos de hortifrúti. Este é o principal processo de engajamento da Fibria que contempla 610 famílias em sete assentamentos em MS.

Com a inauguração, o viveiro continuará a receber suporte da consultoria técnica para a fase de comercialização. Nesta etapa, os beneficiados também receberão capacitações sobre termos de negócio, acesso a mercado, mobilização, entre outros aspectos econômicos.

“Os investimentos em projetos sociais vêm gerando bons frutos tanto para as comunidades quanto para a Fibria. Em 2011, a Fibria instituiu um conjunto de compromissos que sinalizam o seu caminho até 2025 denominadas metas de longo prazo. Entre elas estão atingir 80% de aprovação nas comunidades vizinhas e ajudar a comunidade a tornar autossustentáveis 70% dos projetos de geração de renda apoiados pela empresa”, explica o gerente de sustentabilidade, Fausto Camargo.

Durante a inauguração do viveiro também estiveram presentes o diretor do Instituto Votorantim, Clóvis Carvalho, o diretor do BNDES, Marcos Matias Cavalcante, a prefeita Márcia Moura, representantes do INCRA e AGRAER.

Ao final da cerimônia de inauguração, as autoridades presentes realizaram o plantio de algumas espécies de mudas nativas do cerrado.

PROJETOS DO PROGRAMA REDE

O Programa ReDes é uma iniciativa firmada entre o Instituto Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e geração de renda dos municípios, contando com o apoio das empresas do Grupo Votorantim presentes na região, neste caso a Fibria e a Votorantim Siderurgia. “O Grupo Votorantim acredita que o desenvolvimento dos negócios devem estar aliados ao desenvolvimento socioeconômico dos municípios em que atua. A aliança entre o Instituto Votorantim e BNDES, potencializada pela atuação das empresas no município, é o diferencial do Programas ReDes e torna a iniciativa um instrumento importante para contribuir com o almejado desenvolvimento local”, afirma Cloves Carvalho, diretor do Instituto Votorantim.

No total, o programa prevê o investimento superior a R$ 4 milhões em MS repassados em etapas de acordo com o cronograma de implantação, em cinco projetos com iniciativas de abastecimento alimentar, comércio e serviços nos município de Três Lagoas e Brasilândia.

BRASILÂNDIA – PROJETO: “MAIS MEL”

Organização executora: ABA – Associação Brasilandense de Apicultores
Linha de Ação: Abastecimento Alimentar
Investimento: R$ 624.000,00
Número de beneficiados: 30 apicultores
Objetivo: Ampliar a produção de mel, a partir da compra de equipamentos e da capacitação dos apicultores para utilizar plenamente o entreposto de processamento de mel já existente no município. Os beneficiados serão pequenos produtores rurais e também será viabilizada a certificação orgânica do mel.

TRÊS LAGOAS PROJETO: “CAMINHOS DO MEL”

Organização executora: ATLA – Associação Três-Lagoense de Apicultores
Linha de Ação: Abastecimento Alimentar
Investimento: R$ 659.000,00
Número de beneficiados: 30 apicultores
Objetivo: Estruturar a cadeia produtiva do mel por meio da implantação da Casa do Mel com capacidade para processar, envasar, armazenar e comercializar o mel produzido por apicultores residentes nos assentamentos de Três Lagoas e em municípios do entorno, com obtenção de certificação orgânica e com rastreabilidade.

PROJETO: “ENTREPOSTO DE PESCADOS JUPIÁ”

Organização executora: Colônia dos Pescadores Profissionais Z-03
Linha de Ação: Abastecimento Alimentar
Investimento: R$ 1.537.000,00
Número de beneficiados: 342 famílias
Objetivo: Adequar a infraestrutura, comprar máquinas, equipamentos e obter a Licença de Operação para o Entreposto de Pescados Jupiá. O processo prevê abate, evisceração, limpeza, filetagem ou corte em postas, embalagem e pesagem para a comercialização.

PROJETO: “LATICÍNIOS DE ARAPUÁ”

Organização executora: Centro Rural de Arapuá
Linha de Atuação: Abastecimento Alimentar
Investimento: R$ 995.000,00
Número de beneficiados: 26 famílias
Objetivo: Construção de um mini-laticínio com máquinas, equipamentos e licenças para beneficiamento de leite. O produto final será leite pasteurizado tipo B.

INSTITUTO VOTORANTIM

Com 11 anos de atuação, o Instituto Votorantim se fortalece como agente propulsor das práticas de responsabilidade social das empresas do Grupo Votorantim. O instituto orienta as empresas do grupo em ações voltadas ao desenvolvimento local sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades das regiões em que estão inseridas. Promove ações no campo da educação, geração de trabalho e renda, apoio a gestão pública, cultura, preservação e fortalecimento de direitos infanto-juvenis, entre outros. Ao longo de uma década de atuação foram apoiados 1200 projetos, que beneficiaram mais de 4.6 milhões de pessoas.

BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES apoia os setores de agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico.

Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 966 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 347 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 17 mil trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros permanentes, incluindo Portocel, e está presente em 255 municípios de sete Estados brasileiros.

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