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Fibria tem projeto que resgata a cultura de escrever cartas

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19/12/2013 16h26 – Atualizado em 19/12/2013 16h26

Fibria promove projeto que resgata a cultura de escrever cartas

A iniciativa faz parte do projeto Asas do Saber, que tem o objetivo de incentivar a prática da leitura e escrita

Da Redação

Por meio do projeto Asas do Saber, 45 alunos, das escolas municipais Paulo Simões Braga, de Brasilândia, e Joaquim Marques de Souza, de Três Lagoas, tiveram a oportunidade de reviver um hábito quase esquecido, a troca de cartas.

Realizado junto aos estudantes do 5º e 6º ano, os alunos criaram um pseudônimo para se corresponderem por meio de cartas, com os estudantes de outra escola, o conteúdos das cartas, eram assuntos do dia a dia e da sala de aula. “O intuito do projeto é incentivar e desenvolver a escrita e interpretação de forma crítica, resgatando assim um meio de comunicação que quase não é utilizado hoje em dia, devido às novas formas tecnológicas de comunicação”, explica o coordenador de meio ambiente florestal, Renato Cipriano Rocha.

Para a professora, Vânia Maria da Silva Pereira, que leciona na Escola Municipal Paulo Simões Braga, de Brasilândia, a iniciativa foi muito importante e ela pode trabalhar passo a passo o gênero textual carta com o objetivo de desenvolver o exercício da leitura e da escrita, proporcionando a amizade e comunicação. “A troca de cartas foi uma atividade que envolveu todos os alunos e despertou a curiosidade sobre os relatos dos amigos, motivando a escrever novas cartas. O mais importante foi a evolução significativa que houve nos alunos, hoje eles sabem e podem escrever para amigos e familiares com autonomia. Afirmo ainda que o projeto foi muito gratificante e enriquecedor para minha turma, pois escrever sabendo que alguém iria ler e responder foi muito mais interessante e motivador”.

Após quase 10 meses de correspondência, uma cerimônia foi organizada para que os alunos pudessem conhecer o colega para quem escreviam e a revelação aconteceu de forma espontânea e divertida. “Os alunos levaram a última correspondência para o seu amigo oculto, e a grande maioria se demonstrou surpreso com a verdadeira identidade do amigo. Para que eles compreendessem melhor a importância do amigo, foi apresentado um vídeo sobre o valor da amizade, que foi um dos destaques do encerramento do projeto”, diz o técnico ambiental Manoel Messias.

A estudante Ana de Oliveira, de 12 anos, disse que a experiência de escrever as cartas foi inesquecível e reforçou que o projeto ajudou muito no desenvolvimento da leitura e na interpretação de texto.

Além da revelação para quem os estudantes escreviam, também foram realizadas dinâmicas e brincadeiras.

(*) Com informações de Assecom Fibria

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