03/02/2014 16h39 – Atualizado em 03/02/2014 16h39
Eles se desentenderam, na noite de sábado (1º), sendo que um deles levou pauladas pelo corpo e a briga foi retomada na manhã de domingo (02), quando a Polícia Militar interveio
Léo Lima
Uma briga entre viciados que utilizam a praça em frente à rodoviária de Três Lagoas para usarem drogas, principalmente o crack, quase termina em morte, não fosse a intervenção da guarnição da Rotai (Ronda Ostensiva Tática do Interior), na manhã de domingo (02). O entrevero, segundo a vizinhança, teve início na noite de sábado (1º).
Segundo informações da vizinhança, no sábado à noite, dois dos viciados começaram a discutir (por razões desconhecidas) e um deles pegou um pedaço da madeira e iniciou sessão de golpes em cima do adversário, acertando-o em várias partes do corpo. Este veio a cair e ainda assim o espancamento não terminou, inclusive, com o agressor chutando a cabeça do confrontante.
Enquanto isso, outros seis “companheiros”, ao invés de evitar a briga e consequentes agressões, incentivavam a contenda. Mas, ao final, a briga acabou, com o machucado deixando o local.
Na manhã seguinte, aquele que foi agredido voltou para a praça e novamente foi espancado pelo mesmo agressor. O rapaz agredido deixou o local e teria ido à sua casa, retornando com uma faca do tipo que açougueiros usam, com uma lâmina de comprimento considerável. Desta vez, o entrevero teve como palco o trecho da Avenida Antônio Trajano, entre as ruas José Hamilcar Congro Bastos e Wilson de Carvalho Viana, próximo a um bar.
Foi um corre-corre, “segura-peão”, desta vez com o agressor “dando no pé”, procurando escapar daquele que tinha agredido a pauladas.
Nesse instante (para azar dos brigões), a guarnição policial militar da Rotai passava pelo local e prendeu os envolvidos. A turma que incentiva a briga tratou de fugir, assim que viu os policiais militares. Os dois foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o flagrante foi lavrado.
Cansados de verem a praça ser usada para o consumo de drogas, comerciantes e moradores das redondezas, querem que as autoridades, em especial a Polícia Militar, “limpem” a área, devolvendo o espaço para o convívio das famílias próximas do local.
