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Conjuntura

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06/02/2014 07h22 – Atualizado em 06/02/2014 07h22

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araujo

FORCA

Pré-candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos quer que o partido se mexa em terras pantaneiras e lhe proporcione um palanque robusto. Para isso, pediu que o prefeito de Dourados, Murilo Zauith, se sacrifique em nome da legenda e lance sua candidatura a governador ou, no mínimo, a senador.

No entanto, essa decisão precisa ser muito bem pensada, pois ele teria que renunciar quase três anos de mandato na segunda maior cidade do Estado.

PROCURA-SE

Murilo Zauith pode até não ser candidato a nada, porém, vai correr atrás de nomes que estejam dispostos a abraçar a causa socialista e montar um palanque de respeito em MS. Nesse caso, terá que abandonar completamente a ideia de apoiar qualquer outra candidatura ao Parque dos Poderes e, muito menos, coligar com seus respectivos partidos.

O maior prejudicado aqui seria o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que já havia feito o convite para que o apoiasse.

SEM RETORNO

Para quem apostava que esse projeto do PSB fosse sucumbir no nascedouro, o erro de avaliação pode custar caro demais. Até porque, ele começou timidamente pelas bandas de Pernambuco, extrapolou suas fronteiras e chegou à condição de não poder retroceder mais.

Impulsionado por um discurso novo, Campos e Marina Silva vão acertando o tom e abrindo possibilidades reais de chagarem ao Planalto pelas mãos do povo.

MARÉ BRABA

A Justiça Eleitoral jogou duro por duas vezes contra o vereador da Capital, Paulo Pedra (PDT). Primeiro, manteve decisão de primeira instância que cassara seu mandato por compra de votos nas eleições de 2012. Segundo, manteve desaprovadas parcialmente suas contas de campanha ao não aceitar os embargos de declaração impetrados pelo parlamentar, questionando a decisão dos juízes.

Como se não bastasse isso, ele ainda depende de decisão do TSE para continuar com o mandato.

EUREKA

Ratificando o que já dissera anteriormente o governador André Puccinelli (PMDB), o presidente regional do PMDB, Júnior Mochi, garantiu que a presidente Dilma Rousseff (PT) terá dois palanques em terras pantaneiras. Um obviamente do PT, e o outro do PMDB.

Com tal afirmação, o peemedebista descarta qualquer possibilidade de uma coligação entre ambos na disputa pelo Parque dos Poderes. Acreditar ou não é o que nos resta neste momento.

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