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Empresa apresenta projeto de crédito de carbono voluntário a Conselho de Inovação da Fiems

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11/03/2014 17h00 – Atualizado em 11/03/2014 17h00

O presidente do CDTI da Fiems, Luiz Cláudio Fornari, destacou a preocupação do Sistema Indústria com a sustentabilidade das indústrias

Da Redação

Em busca de estimular o desenvolvimento sustentável das indústrias sul-mato-grossenses e preocupado com a responsabilidade social, o CDTI (Conselho Temático Permanente de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) da Fiems reuniu-se, na manhã desta terça-feira (11), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), com a empresa Brascarbon, especialista em projetos de redução dos gases do efeito estufa, além de revertê-los em fonte de renda e energia renovável.

Durante a reunião, os participantes discutiram o projeto baseado nos pilares da sustentabilidade e que deve oferecer uma vantagem competitiva no mercado. O presidente do CDTI da Fiems, Luiz Cláudio Sabedotti Fornari, que também é empresário do segmento ceramista, destacou que o Sistema Indústria tem procurado orientar as indústrias para que avancem no sentido de acompanhar o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul de forma mais sustentável.

“Hoje a compensação de emissões de gás carbônico no Brasil é voluntária, mas nós queremos fazer mais do que é exigido legalmente quanto à sustentabilidade. E no futuro essa compensação pode passar a ser obrigatória”, disse Luiz Cláudio Fornari, lembrando que a Fiems tem reforçado o trabalho de sustentabilidade junto às empresas com o Selo Ambiental do PSE (Programa Senai de Ecoeficiência).

BIOGÁS

O proprietário da Brascarbon, Mário Pacifico da Silva, ressaltou que, além do grande beneficio ambiental proporcionado pela redução na emissão dos gases do efeito estufa, o biogás gerado pelas indústrias pode ser utilizado para a geração de energia. “Também há venda de créditos de carbono gerados pelos projetos”, pontuou.

Ele acrescenta que a empresa oferece soluções para a compensação, por meio de projetos locais, com créditos de carbonos gerados no Estado, que podem permitir a quem adere a abertura de novos mercados e um marketing positivo com a adoção dessa política diferenciada. O diretor-técnico do Senai, Dax Goulart, também participou da reunião e ressaltou a aproximação com a empresa na tentativa de viabilizar mais benefícios para o empresário industrial.

“A partir do Programa Senai de Ecoeficiência o empresário tem condições de conhecer a realidade do seu desempenho ambiental. Dessa forma é possível, a partir daí, determinar as direções para melhorar a eficiência das empresas na questão ambiental”, disse Dax Goulart.

(*) Com informações de Assecom Fiems

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