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MS é o terceiro estado com menor número de meninas imunizadas contra o HPV

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01/04/2014 10h47 – Atualizado em 01/04/2014 10h47

Foram 9.729 doses aplicadas, sendo que a meta é aplicar 53.935, segundo o Ministério da Saúde

Da Redação

Mato Grosso do Sul é o terceiro estado brasileiro que menos vacinou meninas de 11 a 13 anos contra o HPV, de acordo com balanço divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde. O Estado conseguiu cumprir apenas 18% da meta de aplicar 53.935 doses da vacina. Foram 9.729 garotas imunizadas. Em todo o país, 2,4 milhões foram vacinadas. O número representa 58% da meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 80% do público-alvo, o equivalente a 4,1 milhões. Os estados com maior adesão à vacina, até o momento, são: Santa Catarina com 85% (106 mil meninas vacinadas), São Paulo 80% (643 mil), Rio Grande do Sul 73% (151 mil), Espírito Santo 73% (53 mil) e Tocantins 73% (25 mil).

O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia iniciada no dia 10 de março. A vacina também está disponível nos 36 mil postos da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina utilizada no Brasil é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV. O Comitê Consultivo Mundial sobre Segurança das Vacinas, responsável por prestar assessoramento científico à OMS, atestou novamente a segurança da vacina contra o HPV, durante reunião realizada no dia 12 de março, depois que estudantes tiveram reações adversas.

A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. Mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos devem fazer o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

(*)Com informação de Correio do Estado

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