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Indústria estadual mantém otimismo em relação às exportações

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04/04/2014 09h09 – Atualizado em 04/04/2014 09h09

Os empresários também estão mais animados com as demanda por seus produtos e compras de matérias-primas

Da Redação

A Sondagem Industrial, realizada em fevereiro deste ano pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que os empresários industriais de Mato Grosso do Sul continuam otimistas em relação às exportações de industrializados para os próximos seis meses, bem como com as demandas por seus produtos e com as compras de matérias-primas. A melhor marca dos indicadores foi registrada para as exportações, alcançando 67,2 pontos.

Já as demandas por produtos industrializados apresentaram indicador de 57,5 pontos e as compras por matérias-primas tiveram índice de 53,8 pontos, enquanto as contratações de empregados atingiram 49,5 pontos, ressaltando que os resultados a partir dos 50 pontos indicam a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses. De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, as contratações devem ficar relativamente estáveis para o período, ocorrendo em um ritmo menos intenso que o esperado para as demais variáveis pesquisadas.

“Em Mato Grosso do Sul, a produção industrial segue em ritmo moderado neste início de ano, contudo, houve melhora em relação aos desempenhos de dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Nos últimos dois meses o indicador relativo à produção acumula crescimento no Estado, comportamento semelhante foi verificado na pesquisa nacional em que, no mesmo período, também teve evolução”, analisou Ezequiel Resende.

ICEI

Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em março o equivalente 56,5 pontos, sinalizando que os industriais sul-mato-grossenses seguem confiantes, sobretudo em relação às expectativas quanto ao comportamento da economia estadual e do desempenho da própria empresa que apresentaram os maiores resultados na avaliação, com índices de 51,9 e 64,3 pontos, respectivamente.

Em março, para 54,3% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira pioraram. No caso da economia estadual, na mesma comparação, a piora foi apontada por 38,2% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 22,2% dos respondentes, enquanto 34,3%, 44,1% e 44,4% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Para os próximos seis meses, 25% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira. Já no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes alcançou a marca de 30,6%. Por fim, com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 58,3% dos respondentes mostraram-se confiantes. Enquanto 58,3%, 47,2% e 33,3% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

(*) Com informações de Assecom Fiems

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