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CONJUNTURA

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17/04/2014 08h26 – Atualizado em 17/04/2014 08h26

Conjuntura

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

FUMAÇA

Investigação na Petrobras, para atingir o PT, no Cartel do Metrô de São Paulo, para chamuscar o PSDB, e no Porto de Suape, em Pernambuco, para detonar o PSB. Esses são os principais ingredientes do caldeirão da sucessão presidencial, marcado para o dia 5 de outubro. Coincidência ou não, são os três partidos que disputam o Palácio o do Planalto.

Aqui, por enquanto, quem tem pré-candidato ao governo é o PT do senador Delcídio. PSDB e PSB correm por fora e tentam comer pelas beiradas. No final, o eleitor decide.

TAL E QUAL

Não é só a política partidária que apronta das suas. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Mato Grosso do Sul também vive às voltas com problemas que se assemelham, em muito, às vividas por partidos e políticos após calorosos embates eleitorais. Os nobres causídicos não conseguem se entender e vão precisar de eleições extemporâneas para preencher cargos cujos eleitos se rebelaram e abandonaram o barco.

O dia ‘D’ é 16 de junho próximo, data em que a entidade precisará repor 56 membros.

FALA MUITO

Vice-prefeito por força da lei, o presidente da Câmara de Vereadores, Mário César (PMDB), tem dados seus ‘pitacos’ na atual gestão da Capital. Além de aparecer sempre ao lado de Gilmar Olarte (PP) nos eventos públicos, o peemedebista tem orientado o prefeito a não negociar o preço do prédio que abriga os vereadores.

Isso, na visão do vereador, poderá haver uma supervalorização do aluguel por parte do dono do imóvel e inviabilizar o negócio. Mas, pelo jeito, um acordo está a caminho.

PLATEIA

Os deputados peemedebistas, Carlos Marun e Marquinhos Trad, se revezaram ontem na Tribuna da Assembleia para cobrar mudanças drásticas no Código Penal. A razão para essa manifestação dos parlamentares foi a morte trágica do empresário Elon Bernal, ocorrida na semana passada em Campo Grande. A ação é louvável, porém, vem mais em forma de desabafo do que qualquer outra coisa.

Afinal, essa mudança tem que ser defendida no dia a dia do mandato e não apenas quando fatos dessa natureza acontecem.

O TEMPO URGE

O feriado da ‘Sema Santa’, emendado com o de Tiradentes, vai permitir um tempo a mais aos políticos que buscam encorpar suas campanhas eleitorais. Sejam candidatos ao Parque dos Poderes ou em vagas legislativas, na Câmara e na Assembleia, todos correm contra o tempo para chegar forte à disputa.

Com eleitor mais informado e bem mais exigente, não será tarefa fácil pra ninguém essa conquista. Portanto, o tempo é de semear agora para colher depois.

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