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DECON apreende mais de 02 toneladas em produtos de origem animal

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29/05/2014 11h37 – Atualizado em 29/05/2014 11h37

DECON apreende mais de 02 toneladas em produtos de origem animal em Maracaju e região

Em Maracaju (MS), os locais fiscalizados em que foram encontrados produtos de origem animal sem inspeção sanitária do órgão competente tiveram os proprietários multados e os produtos apreendidos

Da Redação

Policiais civis da DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo), em ação conjunta com fiscais agropecuários da IAGRO (Agência Estadual de Vigilância Sanitária) e do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), realizaram neste mês, ações em Maracaju e região, visando combater a prática de abate clandestino de animais e a comercialização de produtos e subprodutos de origem animal impróprio para o consumo.

Dentre as diligências, foram realizadas fiscalizações em diversos estabelecimentos comerciais, especialmente em supermercados e açougues. Em Maracaju (MS), os locais fiscalizados em que foram encontrados produtos de origem animal sem inspeção sanitária do órgão competente tiveram os proprietários multados e os produtos apreendidos. O dono desses estabelecimentos responderão na forma administrativa e criminal.

Na cidade de Itaporã (MS), além da fiscalização nos estabelecimentos, foram apreendidas carnes de origem clandestina e consequente autuação dos seus proprietários. Foi localizada uma chácara onde ocorria abate clandestino de porcos e bois, além de carcaças dos animais abatidos. O proprietário do local foi encaminhado para a Delegacia de Itaporã e teve os objetos utilizados na prática do delito apreendidos. Todo o material apreendido foi destruído junto ao aterro sanitário de sua localidade, acompanhado do agente da vigilância sanitária local.

As ações tiveram como objetivo orientar dos comerciantes, porém, demonstra a prática usual de abate clandestino em localidades que não possuem abatedouro, bem como o descumprimento das normas sanitárias vigentes, o que configura não só crimes, mas o desrespeito para com as normas de saúde pública e para com as pessoas que poderão consumir tais produtos, bem como concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que atendem as normas sanitárias corretas.

Os fiscais alertam ainda que o consumo desses produtos podem acarretar diversas doenças para o ser humano, como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras, e ocasionando transtornos gástricos tais como diarréia, vômitos, podendo levar a morte.

(*) Com informações de Assecom PC MS

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