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Após oito anos de uso, Poço do Palmito será desativado até dezembro

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14/07/2014 15h27 – Atualizado em 14/07/2014 15h27

O longo processo até o tamponamento do poço já está na etapa final, com previsão de início do processo para o final de agosto

Larissa Lima

Após as avaliações feitas por uma equipe da Petrobras que esteve em Três Lagoas em abril deste ano, avaliando as condições do local para iniciar o processo de tamponamento, a desativação do Poço do Palmito já foi definida por meio de um termo de convênio de transação Extrajudicial, firmado entre Petrobras e Sanesul e assinado pela prefeita Marcia Moura (PMDB) na sexta-feira (11). Também estiveram presentes o gerente de segurança meio ambiente e saúde, Marcus Petracca; a geóloga Silmara Campos; o engenheiro de Petróleo, José Júlio Andrade e o engenheiro Agrônomo, Rodrigo César.

SANESUL

A Empresa de Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul utilizava o Poço 2 TL/MS, conhecido como Poço do Palmito, para abastecer parte da cidade desde 2006, quando a empresa firmou um termo com a Petrobras, no qual o poço foi cedido para a captação de água após a estatal ter inutilizado o local para a exploração de petróleo, gás natural e derivados.

Segundo o gerente regional da Saneul em Três Lagoas, Álvaro Calábria, em entrevista para o Perfil News o processo para a desativação da linha adutora do poço já estava previsto desde 2011, quando a empresa renovou o contrato com o Município. “O fechamento do poço foi um pedido feito pela Prefeitura quando renovamos o contrato, que solicitou o serviço para atender um pedido antigo da população”, completou.

Ainda de acordo com Calábria, há mais de 60 dias os 10% de bairros da cidade que ainda recebiam água do Palmito já não são abastecidos com a água do local, que tem capacidade de vazão de 200 mil litros de água por hora. “Apenas os mais próximos ao poço inda recebiam água do local, como a Vila Popular e Carioca”, esclareceu.

“Desde a solicitação feita pela prefeitura, viemos tomando providências para a desativação, como a perfuração de um novo poço e implantação de novas redes”, pontou o gerente regional.

ESTUDOS

De acordo com Calábria, após a realização de estudos feitos com o objetivo de readequar o abastecimento sem o uso do Poço, a Petrobras foi comunicada para que as providências fossem tomadas. A estatal é a responsável pelo poço, perfurado na década de 60 em busca de petróleo.

Em abril deste ano, técnicos da Petrobras estiveram no local para avaliar as condições do poço, juntamente com a empresa de geologia que ficará responsável pelo serviço. Na ocasião, foi identificado um vazamento, que na época, para a Sanesul, podia antecipar o tamponamento.

OBRAS

O gerente da Sanesul informou que a obra está prevista para começar no final de agosto, com término para dezembro, conforme informou a Petrobras. “As providências para o fechamento do local já estavam bem adiantadas por parte da Petrobras, que estava em busca das máquinas e equipamentos necessário, que não são encontradas aqui”, completou.

Todos os custos para a desativação do poço ficarão a cargo da Petrobras. A obra inclui as etapas de terraplanagem, colocação de estrutura de base para apoio da sonda, drenagem, verificação do interior do poço por meio de equipamento e isolamento em dois pontos.

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