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Próximo governador terá que concluir trecho de 6 rodovias para integrar de vez o Bolsão

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29/09/2014 15h19 – Atualizado em 29/09/2014 15h19

Seis trechos de rodovias estaduais, serão os desafios para o próximo governante suplantar e, com suas concretizações, promover a integração da região e possibilitando, no futuro, surgimento de novos povoados, novos municípios

Léo Lima e Ricardo Ojeda

Os produtores rurais e a classe empresarial da região do Bolsão tem o mapa dos desafios que o próximo governador irá enfrentar para integrar de vez o Bolsão Sul-mato-grossense, através de um programa rodoviário que possibilite o escoamento da produção e, inclusive, o preenchimento demográfico dos bolsões vazios existentes na região, com grandes extensões poucos produtivas.

Em uma análise bem detalhada, são seis rodovias estaduais que servem a região, que ainda não estão totalmente concluídas, mas que se conclusas permitirão, mais facilmente, maior desenvolvimento da região:

01-Rodovia MS-040, falta ligar Santa Rita do Pardo a Brasilândia, numa extensão de 90 km, sendo que o trecho de 209 quilômetros, entre Santa Rita do Pardo a Campo Grande, estará concluída até o final do ano

02-Rodovia MS-320, entre Três Lagoas e a MS-377 (Posto Vera Cruz, entre Água Clara e Inocência), com 97 quilômetros de extensão, sendo que o trecho de 151 quilômetros, entre Vera Cruz (MS 377) a Paraíso das Águas estará concluída até final do ano, segundo informações da Agesul

03-Rodovia MS-444, entre Selvíria e a MS-112 (que demanda Três Lagoas a Inocência, já conclusa), com 52 quilômetros para serem pavimentados

04-Rodovia MS-338, entre a BR-262 e o Assentamento Mutum (que ocupa áreas de Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Ribas do Rio Pardo), com 51 quilômetros

05-Rodovia MS-340, que liga Ribas do Rio Pardo à localidade de Casa Verde (no quilômetro 152 da BR-267), com 166 quilômetros no total

06-Rodovia MS 316, que liga Aparecida do Taboado a Inocência, numa extensão de 90 quilômetros

CÁLCULOS

Pelos cálculos da Agesul, para concretizar esses projetos rodoviários, o futuro governador terá que investir cerca de R$ 650 milhões.

No caso da rodovia MS-320, o chefe do escritório da autarquia em Três Lagoas, engenheiro Dirceu Deguti Vieira Filho, disse que com a conclusão dessa obra, a ligação asfáltica entre Três Lagoas e Cuiabá (MT), que hoje é de aproximadamente mil quilômetros, diminuirá em torno de 160 quilômetros. “Ela [a rodovia] ligará a região norte do Estado (Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso das Águas), grande produtora de grãos e algodão com a futura fábrica de fertilizantes da Petrobrás, Cargill e a hidrovia Paraná/Tietê”, observa.

A distância entre Três Lagoas e Paraíso das Águas, pelo futuro asfalto, é de 265 quilômetros e no seu entorno possui uma fortíssima pecuária de corte. “Nesse longo trajeto existe somente um pequeno povoado chamado Pouso Alto. O asfalto aumentará a ocupação desse território isolado”, conclui o engenheiro.

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