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Operação Tabuleiro: Polícia Civil deflagra prisões de membros do PCC

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07/11/2014 16h30 – Atualizado em 07/11/2014 16h30

Na Operação Tabuleiro, deflagrada na manhã desta sexta-feira (7), pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF), foram cumpridos 14 mandados de prisões preventivas de integrantes do PCC, o Primeiro Comando da Capital. Um dos procurados foi preso em Valparaíso de Goiás, cidade da região do Entorno do Distrito Federal. Os demais estavam detidos em sete presídios: de Luziânia e Águas Lindas, em Goiás; nos presídios de Belém (PA); um em Parelheiros, São Paulo; e no presídio de Pacatuba, em Fortaleza (CE).

“A grande efetividade que nós esperamos com a operação é a transferência deles [presos] para o Regime Disciplinar Diferenciado ou para uma penitenciária federal”, explica o delegado da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do DF, Fábio de Souza.

Quatro homens que estavam presos, fugiram nos últimos meses. As investigações duraram mais de um ano e detectaram 27 membros importantes do PCC. A Polícia aguarda a emissão de nove mandados de prisão a ser cumpridos nos próximos dias.

O PCC foi implantado, no entorno do Distrito Federal, pelo traficante Marcola, considerado o líder da facção e que está preso há quase 30 anos. “Marcola, quando esteve preso aqui em Brasília, procurou recrutar e disseminar essa ideologia [do PCC], mas elas foram combatidas. E agora, desde o início do ano passado para cá, eles buscaram essa estratégia de dividir as posições, definir as lideranças e, a partir daí, recrutar o maior número de pessoas para compor essa célula”, disse o delegado Fábio de Souza.

O objetivo dos líderes do PCC era expandir a organização para todos os estados e passar a comandar todo o tráfico de drogas do país. A polícia já identificou a presença de integrantes em 13 estados.

O grupo tem ligações com o tráfico de outros países como o Peru, Paraguai e a Bolívia. Além das prisões, também foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e dez contas bancárias foram bloqueadas pela Justiça. O valor dessas contas não foi divulgado.

Todos os integrantes do PCC que estavam soltos pagavam uma mensalidade de R$ 400 além do valor de rifas que eram feitas com sorteio de motos. O dinheiro arrecadado era utilizado para financiar o comando e a compra de drogas para o tráfico.

Os envolvidos vão responder por integração em organização criminosa e a pena varia de oito a 20 anos de prisão.

(*) AGÊNCIA BRASIL

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