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Dnit assegura que obras da ponte entre Três Lagoas e Castilho não vão parar

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11/11/2014 11h20 – Atualizado em 11/11/2014 11h20

O engenheiro chefe local do Departamento, em entrevista ao Perfil News, garantiu hoje de manhã que o corte de investimentos feitos pelo governo Dilma não vão prejudicar o andamento das obras da ponte

Léo Lima com informações

A notícia de que a presidenta reeleita Dilma Roussef cortou mais de R$ 87 milhões em investimentos da União para Mato Grosso do Sul, garantidos por emendas da bancada federal sul-mato-grossense, atingindo recuperação de estradas e em especial as obras de construção da ponte sobre o Rio Paraná, entre Três Lagoas (MS) e Castilho (SP), causou preocupação às autoridades estaduais. O alvoroço abrangeu, principalmente, as autoridades da região.

Mas, este fato não preocupou o engenheiro Milton Rocha Marinho, chefe do escritório do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte Terrestre) na região, com sede em Três Lagoas. Nesta manhã (11), em entrevista exclusiva ao Perfil News, Marinho enfatizou que o que está faltando para a conclusão das obras (prevista inicialmente para ocorrer em maio deste ano) são apenas 6% da estrutura, cujo projeto sofreu contingenciamento de custos, mas que tal fato já está resolvido. “As obras não estão paradas e devem ser concluídas em abril, mais tardar maio de 2015”, garantiu.

Segundo Rocha, “houve um atraso de ordem técnica, com a necessidade de se adequar o projeto no que se refere ao acesso à ponte, com aumento da plataforma; antes, era uma pista simples e que agora foi ampliada”. Para ele, os recursos para a obra “em si” existem, restando cumprir as adequações das obras. “Vai dar para concluir, mesmo com atraso, em maio do ano que vem”, emendou.

COMPLICAÇÕES

Iniciadas em outubro de 2011, com previsão de término em maio deste ano, as obras de construção da ponte sofreram atrasos, no decurso desse período. Primeiro, pela auditoria realizada pelo TCU (Tribunal de Consta da União) há algum tempo atrás com suspeita de superfaturamento. Depois, mais recentemente, pela necessidade da adequação de grande monta no projeto antigo.

Conforme Milton Marinho, no começo as obras foram avaliadas em cerca de R$ 113 milhões e agora passam dos R$ 117 milhões.

CORTES

Segundo publicação de um jornal de grande circulação no Estado, além de o MS perder os investimentos de R$ 87,5 milhões da União, Dilma Roussef estaria desviando os recursos para outras unidades da federação. O remanejamento foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 4 passado.

Ainda conforme a publicação, os referidos recursos representam redução de 21,88% nos investimentos federais assegurados por parlamentares federais de MS no Orçamento da União deste ano, que ficou em quase R$ 400 milhões.

Conforme a publicação, houve o cancelamento de R$ 10 milhões destinados a obras de construção da ponte sobre o Rio Paraná, com 1,3 quilômetros, na BR-262. A obra está no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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