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Indústria gráfica projetar crescimento de 2% em 2015

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08/12/2014 08h19 – Atualizado em 08/12/2014 08h19

Medo de recessão faz indústria gráfica projetar crescimento de 2% em 2015

Neste ano de 2014, o segmento movimentou algo em torno de R$ 61 milhões

Guta Rufino

O aumento da taxa básica de juros mês após mês e a queda no consumo estão levando a econômica do País para recessão e esse quadro negativo já é sentido pelas indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul), em 2015 o crescimento do setor deve ficar em torno de 2% em relação a este ano, saltando de uma receita líquida de R$ 61 milhões para R$ 62,22 milhões, conforme cálculos do Radar Industrial da Fiems.

Segundo o presidente do Sindigraf/MS, Julião Gaúna, a percepção da indústria gráfica nacional também está recessiva e, por isso, as previsões para 2015 são de retração nas vendas pelo segmento. “A economia brasileira está instável e a concorrência com as importações de materiais gráficos têm causado desequilíbrio, refletindo também no panorama estadual”, argumentou, informando que atualmente o segmento conta no Estado com 1.921 trabalhadores com carteira assinada distribuídos por 353 estabelecimentos.

Julião Gaúna acrescenta ainda que um dos gargalos do segmento continua sendo a mão de obra qualificada, mas ele acredita que as indústrias gráficas devem uperar as adversidades e manter o nível de emprego e capacidade produtiva em nível estadual. Apesar do cenário negativo, outras medidas ainda beneficiam as empresas de pequeno e médio porte como o aumento do sublimite de R$ 1,8 milhão para R$ 2,520 milhões. “Tal medida irá afetar de forma positiva o empresariado sul-mato-grossense, gerando mais competitividade e perspectivas de crescimento, sem que isso incorra em aumento na carga tributária”, afirmou.

O presidente do Sindigraf/MS revela também que o setor tem boas perspectivas frente aos trâmites do Projeto de Lei Complementar nº 366/13, do Senado Federal, que dispõe sobre as regras do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). “Com a aprovação desse PLC pelo Senado, os empresários terão mais segurança jurídica e, com isso, poderão investir mais”, analisou, completando que, além disso, tem sempre a venda de materiais escolares, além do material de consumo em escritórios e promocionais. “Nesse sentido, vale a pena destacar que Mato Grosso do Sul vem mudando ao longo do tempo, o que contribui para movimentar o mercado local, e as empresas já não buscam tanta produção fora do Estado”, comemorou.

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