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Indústria cerâmica estima crescer 5% em 2015 impulsionada por novos investimentos

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10/12/2014 10h50 – Atualizado em 10/12/2014 10h50

O segmento conta atualmente com 393 estabelecimentos com 4,3 mil trabalhadores diretos em Mato Grosso do Sul

Assessoria de Comunicação da FIEMS

Mesmo com o cenário de crise projetado para 2015, a indústria cerâmica de Mato Grosso do Sul tem perspectivas positivas para o próximo ano e estima crescimento de até 5% em relação a 2014, passando de R$ 712 milhões de movimentação financeira obtidos neste ano para R$ 747,6 milhões em 2015, ou seja, um percentual acima de 1,5% alcançado na comparação entre 2013 e 2014, quando o segmento movimentou R$ 701,5 milhões.

A previsão é do Sindicer/MS (Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Mato Grosso do Sul), Natel Henrique Farias de Moraes, que ainda projeta para 2015 um aumento de até 10% na capacidade de produção dos 393 estabelecimentos instalados atualmente no Estado e que juntos empregam 4.393 industriários, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

“A expectativa é que o setor seja impulsionado pelo aumento do número de empreendimentos imobiliários, programas de habitação, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou Natel de Moraes, que demonstra otimismo para o próximo ano. O único porém, conforme ele, é o sistema de financiamento, que está restrito e acaba inibindo a retomada do crescimento da construção civil em todo o Brasil. “Mas, a partir do segundo semestre, acreditamos que o País irá retomar o crescimento”, pontuou.

Ele acredita que a procura por novos investimentos no cenário estadual promete ser elevado com a instalação de uma nova fábrica de cerâmica na região de Dourados e de outras duas indústrias previstas o município de Rio Negro. “Mato Grosso do Sul apresenta excelentes condições para as indústrias cerâmicas, já que a argila, a nossa matéria-prima, tem boa qualidade e encontra-se em abundância, atraindo os empresários do segmento”, ponderou.

Em contrapartida, Natel de Moraes afirma que ainda há um déficit por mão de obra qualificada para a indústria cerâmica estadual. “Devemos continuar a parceria com o Senai para atuar na qualificação profissional, na realização de treinamentos, palestras e cursos para o aperfeiçoamento dos trabalhadores”, afirmou.

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