Bateu, levou

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Williams Araújo

Bateu, levou

O PMDB jura que não terá revanche na Assembleia Legislativa na eventualidade de o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinar uma auditoria, como prometeu, para saber realmente quanto André Puccinelli (PMDB) gastou no inacabado Aquário do Pantanal. A garantia foi dada pelo deputado estadual Júnior Mochi, candidato à Presidência da Casa.

No entanto, não foi isso que se viu durante a última sessão do legislativo, quando o partido ameaçou não votar a reforma administrativa do futuro governo caso a base aliada do tucano não aprovasse o empréstimo de R$ 34 milhões para o fim das obras milionárias.

Largada

A corrida pelo comando da Assembleia começou com muito fôlego entre os principais competidores. Mas como o caminho é longo, pode faltar combustível na reta final. E é aí que entram aqueles que correm por fora. Menos desgastados e cientes dos erros cometidos pelos adversários, podem surgir como favoritos ao pódio.

Nesse tipo de competição, nem sempre o favorito vence. Já houve casos de o sujeito ir dormir eleito e acordar fora do páreo.

Feridas

Se mantiver o mesmo apego ao cargo como fez como prefeito da Capital, o governador André Puccinelli (PMDB) ficará até o último minuto do dia 31 em seu gabinete. Os fogos da virada serão o seu despertar para o sereno que lhe espera com a chegada de um novo tempo.

Uma possível volta a algum cargo público não vai depender somente de sua vontade, mas, sim, do aval do mesmo eleitor que o derrotou em duas oportunidades: quando elegeu Bernal (PP) prefeito e Reinaldo Azambuja governador.

Confiante

À imprensa, Júnior Mochi sempre apresenta como forte argumento em torno da disputa da Mesa Diretora da Assembleia, o fato de o PMDB ter a maior bancada da Casa. Segundo ele, historicamente cabe ao partido com o maior número de deputados indicar o presidente.

“A eleição da Mesa Diretora sempre se deu por consenso entre as bancadas e é nesse sentido que estamos conversando. Até fevereiro tentaremos o consenso para evitar uma disputa que provoque um racha entre os deputados”, afirma.

Balcão de empregos

Junior Mochi garantiu ontem que o governador eleito Reinaldo Azambuja, pediu que a cúpula do PMDB entregue uma lista de nomes, que recomenda ficar na administração nos segundo e terceiro escalão.
Segundo ele, cada deputado irá sugerir alguns nomes, mas a lista deve ser feita depois do dia 1º de janeiro. Apesar disso, caberá ao tucano vetar alguns deles ou não. O resto, como certeza, passará pela guilhotina.

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