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Cerco à Fábrica de Fertilizantes é total; até rotas por fazendas estão bloqueadas

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23/01/2015 15h25 – Atualizado em 23/01/2015 15h25

O novo protesto dos fornecedores do Consórcio UFN3, levado a efeito na manhã de hoje, pretende endurecer as relações com a Petrobrás

Léo Lima e Ricardo Ojeda

Cansados de se sentirem enganados pela Petrobrás, em busca da solução de seus problemas – calote de R$ 20 milhões deixados pelo Consórcio UFN3 -, aproximadamente 60 empresários três-lagoenses resolveram endurecer o modo de manifestar suas indignações e realizaram verdadeiro cerco às instalações da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), que a estatal mandou construir em Três Lagoas. Por volta das 9 horas (e não às 06h30, como informado antes), máquinas, caminhões, caminhonetes, automóveis e até guindaste foram postados na entrada da fábrica para impedir o acesso de funcionários e diretores.

De acordo com o grupo de manifestantes, o movimento não tem hora para terminar. “Temos que chamar a atenção das autoridades para nosso problema; muitos [empresários] estão falidos, sem condições de arcar até com os gastos com funcionários e a Petrobrás fica enrolando”, comentou um empresário fornecedor do Consórcio UFN3.

Para garantir que ninguém entre na fábrica e nem saia, os manifestantes também bloquearam as possíveis rotas que o pessoal da Fafen poderia usar para chegar até o canteiro de obras. “Até os acessos por estradas vicinais, que passam por fazendas vizinhas ou mesmo pela Fibria nós bloqueamos”, enfatizou outro integrante do grupo.

NOVAS TENTATIVAS

O grupo ficou sabendo que, provavelmente, no próximo dia 4 de fevereiro, haverá um encontro do governador Reinaldo Azambuja, junto com a prefeita Marcia Moura e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACITL), empresário Atílio D’Agosto, com a presidente da Petrobrás, Graça Foster.

“Já pedimos a intervenção do governador para nos apoiar nessa nossa luta e temos confiança de que, com a participação dele, vamos conseguir receber o que nos é devido”, comentou outro empresário, que também não quis ser identificado – a exemplo dos outros -, receoso de represálias.

Também a vinda da presidenta Dilma Roussef, no próximo dia 3 de fevereiro, quando está marcada a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande, é meta dos empresários para tentar sensibilizá-la a intervir no processo de negociação dessa dívida, junto à Petrobrás.

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