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SIG trabalha com duas linhas de investigação: latrocínio e tráfico de drogas

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23/02/2015 12h33 – Atualizado em 23/02/2015 12h33

O homem de 27 anos, natural de Coronel Sapucaia, que foi encontrado morto, assassinado a tiros, dentro do carro, em Três Lagoas pode ter sido vítima de roubo seguido de morte ou acerto de contas do tráfico

Léo Lima e Ricardo Ojeda

Duas pulseiras e uma corrente de ouro, adquiridas recentemente por Gilmar da Silva Oliveira, de 27 anos, podem ter sido motivo de sua morte, na noite de sexta-feira (20) na zona rural de Três Lagoas. Ele foi executado com pelo menos três tiros na cabeça, dentro de seu carro, um Eco Sport azul, placa HSC-8143 (veículo sem restrições), de Coronel Sapucaia (cidade de onde a vítima é natural), por volta das 23 horas, sendo que somente no final da madrugada de sábado (21) é que a situação foi informada, por uma testemunha que passava pela BR-158, região do Alto Sucuriú, para a Polícia Militar.

Na manhã desta segunda-feira (23), já com mais alguns detalhes em mãos, o delegado Ailton Pereira de Freitas, que reassumiu o comando do SIG (Setor de Investigações Gerais), junto com o colega Thiago Passos, recebeu a reportagem do Perfil News e deu novas informações a respeito do caso. Segundo Ailton, existe também a possibilidade de o assassinato estar relacionado com o tráfico de drogas. No entanto, o delegado não é categórico, pois as hipóteses sobre o crime são muitas. “Mas, nada está descartado. O que podemos afirmar é que houve um crime com dolo; se foi para roubar ou acerto de contas. Estamos investigando. Já ouvimos parentes da vítima e prosseguimos com as investigações”, assegurou.

Ailton Pereira, com sua larga experiência policial, enfatizou que a vítima foi atraída para uma emboscada, provavelmente. “Ele [Gilmar] estacionou o carro; pode ser que estava acompanhado por alguém que o levou até o local de propósito. Inclusive, foi encontrado na posição do motorista, dando entender que poderia estar na direção do veículo”, explicou.

Para o delegado Thiago Passos, também experiente na elucidação desses tipos de crimes, o fato de familiares terem atentado para o sumiço das jóias (pulseiras e corrente de ouro) é um indício que está sendo verificado. “Pode ter sido um latrocínio”, resumiu.

Conforme os delegados, Gilmar tinha alguns familiares na cidade, como sua mãe. Tinha também uma namorada em Três Lagoas, onde passou a residir. Era dono de um caminhão que fazia fretes.

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