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Fetems responde Assomasul sobre reajuste do Piso dos Professores

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26/02/2015 12h26 – Atualizado em 26/02/2015 12h26

A entidade repudia a orientação de que é mais fácil não reajustar o salário dos professores do que cobrar imposto de fazendeiro

Assessoria

Na manhã desta quinta-feira (26), a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), soltou uma Nota Pública, repudiando a declaração da Associação dos Municípios de MS (ASSOMASSUL), que repercutiu notícia orientando os seus prefeitos filiados a não cumprirem o reajuste do Piso dos Professores, de 13,01%, caso já gastem mais de 52% da receita líquida em despesa de pessoal.

De acordo com o presidente da entidade, Roberto Magno Botareli Cesar, essa orientação da entidade dos prefeitos de MS é absurda e indignante. “Isso deixa claro que para muitos prefeitos a promessa de educação pública de qualidade e valorização profissional é apenas eleitoral. Eles falam no palanque e viram as costas quando assumem no poder, mas é bom para que a sociedade veja exatamente quem elegeu”, afirma.

Roberto disse ainda que a categoria está perplexa com a essa ação, já que no último dia 24 a Assomasul veiculou na imprensa uma matéria dizendo que iria recorrer ao Governo Federal para efetuar a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) dos fazendeiros, pois consideram desgastante cobrar tributos dos mesmos. “Eles deixam claro que esse mesmo desgaste não foi identificado ao recomendar que os prefeitos não paguem o reajuste do Piso o que podemos entender disso é que com a nossa categoria pode haver negligência, agora com os fazendeiros não. A pergunta é quem educa os filhos dessas pessoas, sejam eles fazendeiros, professores? É de indignar qualquer um”, ressalta.

Veja a íntegra da nota da Fetems: acesse

(*) Assessoria de Imprensa da Fetems

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