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Manifestações no país foram realizadas de forma pacífica na sexta

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14/03/2015 10h57 – Atualizado em 14/03/2015 10h57

Em São Paulo, sob muita chuva, cerca de 100 mil pessoas participaram (a PM calculou em 12 mil manifestantes); já na Capital de MS, com sol claro, aproximadamente 1,5 mil ocuparam o centro da cidade

Léo Lima com sites

O país foi marcado ontem (13) por movimentos pacíficos de diversas entidades políticas, sociais e de trabalhadores. Em São Paulo, manifestantes que participaram da passeata do Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, da Democracia, da Petrobras e pela Reforma Política encerraram o ato, no início da noite, na Praça da República, região central da capital paulista. Sob muita chuva, que não dispersou a manifestação, os ativistas gritavam “Não vai ter impeachment, não” e “Fica, Dilma”.

De acordo com os organizadores, cerca de 100 mil pessoas participaram da passeata. Segundo a Polícia Militar (PM), foram 12 mil. Não houve ocorrências graves. O ato reuniu, na maioria, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de outros movimentos sociais e sindicais.

Gilmar Mauro, da direção do MST, destacou as bandeiras que unificam os atos de hoje. “Estamos na rua não é contra, nem a favor do governo; estamos aqui por quatro pontos: a reforma política, evidentemente, no nosso caso, a reforma agrária, a reforma urbana, e para evitar os cortes [no Orçamento]. É preciso fazer com que haja investimentos sociais e é um direito do povo brasileiro se manifestar em defesa da Petrobras que é um patrimônio público”

No início do ato, os ativistas se concentraram em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista. Eles se juntaram aos professores que fizeram assembleia no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiram em marcha pela Rua da Consolação até a Praça da República.

NA CAPITAL DE MS

A manifestação em defesa da ‘Petrobras e democracia’ organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) reuniu pouco mais de 1,5 mil pessoas, segundo a Agetran (Agência Municipal de Trânsito). O movimento começou às 9 horas, na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, e reuniu petistas, entidades sindicais e apoiadores do governo da presidente da República, Dilma Rouseff (PT).

De acordo com o presidente da CUT, Genilson Duarte, o movimento acontece em defesa da democracia e do que chamam de golpe, dois dias antes dos movimentos marcados para domingo (15), em todo o País. O protesto contra o governo de Dilma – os manifestantes querem o impeachment da presidente – deve ocorrer em mais de 30 cidades.

Os manifestantes saíram da Praça do Rádio, em carreata, seguiram pela Avenida Afonso Pena, Rua 14 de Julho, Cândido Mariano, Barão do Rio Branco e finalizam o trajeto na Praça novamente.A expectativa da organização era reunir mais de 6 mil pessoas.

(*) Com Agência Brasil e Midiamax News

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