06/04/2015 16h36 – Atualizado em 06/04/2015 16h36
O contingente é formado por 665 militares do Exército, 185 da Marinha e quatro da Aeronáutica e embarca no dia 11 de maio
Da Redação
O Exército Brasileiro iniciou nesta segunda-feira (6), no Rio de Janeiro, a fase final de treinamento do 22º contingente a participar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
O grupo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz é formado por 665 militares do Exército, 185 da Marinha e quatro da Aeronáutica. O contingente seguirá para o Haiti no dia 11 de maio e ficará seis meses naquele país.
De acordo com o comandante do batalhão, coronel Gustavo Henrique Dutra de Menezes, a participação é uma oportunidade para o aprimoramento técnico e operacional de parte da força terrestre, além de contribuir para a manutenção de um ambiente seguro e estável no Haiti e nas atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais.
“O Haiti necessita de ajuda das nações amigas para restabelecer a segurança e, com isso, encontrar as condições ideais para atrair investimentos e desenvolver sua economia, beneficiando toda a população”, acrescentou o oficial brasileiro.
Até domingo (12), a tropa receberá instruções e nivelará conhecimentos que permitam pôr em prática o potencial técnico e profissional de cada futuro integrante do batalhão.
Do dia 13 ao dia 24 próximos, os militares participarão de diversas atividades nos bairros de Sulacap, Valqueire, Bento Ribeiro e Oswaldo Cruz, bem como na Vila Militar.
Entre as atividades ao ar livre, estão o emprego de tropas e a circulação de viaturas militares em manobras. Segundo o Exército, serão envolvidos figurantes e cenários que darão ao exercício grau de realismo, composto por simulações e incidentes que poderão ocorrer durante a missão no Haiti.
A instituição ressalta que vai controlar as atividades com o apoio de órgãos de segurança pública.
Nos dez anos de atuação em território haitiano, as Forças Armadas brasileiras já enviaram 20 mil militares para a missão.
A seleção e o treinamento são reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), informou o Exército.
Com informações Agência Brasil