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Saúde pede a colaboração da comunidade para controle químico do mosquito transmissor da Leishmaniose

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26/06/2015 09h13 – Atualizado em 26/06/2015 09h13

Agentes de endemias têm encontrado dificuldades em realizar o trabalho de borrifação nas casas

Assessoria

A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas, por meio do Setor de Endemias solicita a colaboração da população para que auxiliem no trabalho realizado pelos agentes, na borrifação das casas para eliminar focos do mosquito fêmea do flebótomo, transmissor da Leishmaniose.

Segundo Fernando Garcia, responsável pelo Setor de Educação em Saúde, os proprietários de imóveis estão se recusando em atender os agentes de endemias para realizarem o trabalho. “Estamos tendo muitas dificuldades, pois o trabalho é muito importante para que tenhamos a eliminação do foco do mosquito transmissor”, disse.

TRABALHO DE BORRIFAÇÃO

Segundo Fernando, os agentes de endemias realizam o trabalho de borrifação em áreas estratificadas, ou seja, em locais que já possuíram casos de leishmaniose em humanos. De janeiro a junho de 2015, Três Lagoas registrou apenas um caso da doença.

O trabalho de borrifação é intensificado em 100% das residências dos seguintes bairros: Vila Piloto, São Carlos, Vila Maria, Carioca e Guanabara. “O inseticida é aplicado na parede e tem função residual, com duração de quatro a seis meses. Quando o mosquito transmissor pousa na parede, ele automaticamente morre. Entretanto, não adianta o trabalho ser feito em 99% das residências, se um dos proprietários de imóveis recusa o trabalho de borrifação. Por isso é importante a colaboração de todos”, disse Fernando.

O responsável do setor em saúde explicou que quando o proprietário da casa é notificado pela Prefeitura quando se recusa a borrifação e em último caso, é encaminhado ao Ministério Público Estadual para responder o motivo da recusa. Vale ressalta que fomentar epidemia é crime, de acordo com Código Penal Brasileiro.

CRIAÇÃO DE ANIMAIS

Em outro pedido, Fernando orientou também para que os proprietários de residências não acumulem matéria orgânica, e em especial, que evitem a criação de galinhas e porcos em área urbana. “O acúmulo de fezes dos animais pode provocar focos do mosquito que transmitem a leishmaniose. Pedimos para que sejam eliminados os criadouros e assim evitar doenças para o animal doméstico ou até mesmo nos seres humanos”, disse.

Para dúvidas, a população poderá entrar em contato com o setor de Educação e Saúde, pelo número 3929-1036 e para denúncias, na Vigilância Sanitária, pelo telefone 3929-1862.

(*) Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Três Lagoas

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