DUREZA

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18/07/2015 08h56 – Atualizado em 18/07/2015 08h56

A crise que abala o governo federal começa a desaguar aqui na ponta, ou seja, nos municípios, principalmente nos menores. A falta de dinheiro já começa a afetar até mesmo o salário do funcionalismo. Enquanto a Capital escalona a folha de pagamentos dos servidores, no interior os prefeitos tentam encontrar outra saída para que seus colaboradores não sejam afetados. Mesmo assim, tem prefeitura que ainda não conseguiu pagar junho. Férias coletivas e cortes em gastos começam a ser adotados.

MARCAS

Coisas muito estranhas começaram a acontecer depois que uma ação investigativa veio à tona em solo sul-mato-grossense. Há quem diga que os ‘sangue azul’ envolvidos têm poderes de sobra para mover terra e mar e, assim, evitarem ser jogados aos leões. Embora com feridas expostas, o que dá ao eleitor o poder de uma sentença nas urnas, o que o povo quer mesmo é vê-los totalmente fora de combate, ou seja, sem o tradicional ir e vir permitido aos cidadãos de bem. Vamos ver até onde vai esse poder.

SOB SUSPEITA

O que mais impressiona hoje no Brasil é ver gente investigada por suspeita de corrupção comandando o Congresso Nacional e votando reformas essenciais ao país. Uma delas, a política, patina mesmo sendo já considerada pelo povo como um arremedo. Tanto o presidente do Senado quanto o da Câmara aparecem na lista da Lava Jato e, mesmo assim, continuam à frente do Poder Legislativo. Se é legal, por presunção de inocência, é imoral. Deveriam ser afastados preventivamente até esclarecer os fatos.

LAMA

As denúncias envolvendo o ex-deputado federal Edson Giroto podem deixar o PR sem opção para as eleições municipais do ano que vem em Campo Grande. A não ser que a deputada estadual Grazielle Machado aceite ir para a disputa, mesmo sabendo que a tarefa não é das mais fácies diante do cenário político que se desenha no maior colégio eleitoral sul-mato-grossense. Para analistas, o melhor seria o partido rever seus projetos políticos futuros para não correr risco maior.

AÇÃO

O prefeito de Água Clara, Silas José da Silva (PSDB), foi afastado do cargo ontem, acusado de pagar propina a vereadores do município. A ação ocorreu na manhã de ontem durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Silas, que nega e deve recorrer da decisão, teria oferecido em troca do voto favorável a provação de Lei Orçamentária, o pagamento de R$ 6 mil mensais para os vereadores.

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