01/08/2015 12h28 – Atualizado em 01/08/2015 12h28
O novo corte orçamentário faz parte das medidas divulgadas pela equipe econômica para tentar garantir o cumprimento da nova meta fiscal, de 0,15% do PIB
Da redação
O Ministério das Cidades, responsável por obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), vai responder pela maior fatia do novo bloqueio orçamentário de R$ 8,6 bilhões anunciado na semana passada pela equipe econômica. Os ministérios da Educação e da Saúde são os outros dois mais atingidos.
O Ministério das Cidades sofreu uma tesourada de R$ 1,32 bilhão, e o da Saúde, de R$ 1,18 bilhão. Tema do lema do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, “Pátria Educadora”, a Educação perdeu R$ 1 bilhão. Como proporção do total de recursos que as pastas têm para gastar livremente do Orçamento, os ministérios das Comunicações, da Integração Nacional e da Secretaria da Mulher foram os mais afetados pelo bloqueio.
O novo corte orçamentário faz parte das medidas divulgadas pela equipe econômica para tentar garantir o cumprimento da nova meta fiscal, de 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto), anunciada na semana passada.
Diante da queda real (descontada a inflação) na arrecadação federal, a presidente Dilma foi obrigada a reduzir a meta de superavit primário de 1,1% para no máximo 0,15% do PIB, com a possibilidade de fechar o ano até mesmo em deficit.
Em maio, quando ainda havia a expectativa de cumprir a meta fiscal mais ambiciosa, o governo já tinha revisto as metas de despesas dos ministérios.
(*) Folha UOL