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domingo, 2 de junho de 2024

SOSSEGO

17/08/2015 08h55 – Atualizado em 17/08/2015 08h55

Ao contrário da Operação Lava Jato, que em nível nacional já mandou gente de alto quilate pra cadeia, aqui na Operação Lama Asfáltica ninguém foi preso ainda, apesar das fortes evidências de corrupção com o dinheiro público. O que mais intriga a todos é o silêncio em torno dessa questão depois da forte repercussão que o assunto teve em Mato Grosso do Sul. Apesar disso, as denúncias serviram para afastar espertalhões de eventual candidatura a prefeito da Capital em 2016. Menos mal.

CENÁRIO

A enrascada envolvendo peemedebistas e republicanos na Operação Lama Asfáltica, no entanto, deve beneficiar política a candidata do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, vice-governadora Rose Modesto. Apoiada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a professora deve capitalizar esse episódio negativo dos adversários na campanha do ano que vem. Aliás, do que jeito que a coisa anda ninguém sabe ao certo quais serão os eventuais adversários da tucana.

CRUCIFICADO

Líder do Governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) está sendo odiado não apenas pela classe política sul-mato-grossense, mas por empresários, por defender a ideia de unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no país. Por causa disso, comprou briga com gregos e troianos. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) alega que se a matéria passar pelo Congresso o prejuízo é de R$ 360 milhões mensais a MS. A Fiems (Federação da Indústria) quer esganar o petista.

PONTO…

Os prefeitos comemoram a aprovação, pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 61/2015 que poderá direcionar os recursos de emendas parlamentares diretamente para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e para o FPE (Fundo de Participação dos Estados). A Assomasul entende que esta forma de repasse direto contribuirá para diminuir a burocracia que envolve a transferência de emendas.

POSITIVO

Para falar a verdade, os prefeitos vêem nas emendas parlamentares a única maneira de fazer alguns investimentos nos municípios, pois os recursos atuais não conseguem sequer manter os serviços essenciais à população. Não é à toa que os gestores públicos sul-mato-grossenses estão em manifestação permanente em seus municípios alegando falta de verbas.

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