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Metade dos representantes de MS na Câmara é acusada de crimes

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01/09/2015 18h20 – Atualizado em 01/09/2015 18h20

A senadora Simone Tebet e quatro deputados federais, também eleitos por Mato Grosso do Sul, estão inclusos na lista de envolvidos em inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF)

Lucas Gustavo

Dos 11 representantes do estado de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal cinco são investigados pela Justiça por condutas ilícitas. A informação foi publicada ontem (31) no site Pensa Brasil. Na oportunidade, o veículo divulgou lista com 130 nomes de políticos de todo o País acusados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de praticar algum crime contra a ordem pública.

De Mato Grosso do Sul, os envolvidos são os deputados Dagoberto (PDT), Geraldo Resende (PMDB), Mandetta (DEM), Vander Loubet (PT) e a senadora Simone Tebet (PMDB). O nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, investigado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva pela Operação Lava Jato, não ficou de fora da relação. Além deles, os conhecidos políticos Paulo Maluf e Pastor Marco Feliciano também estão inclusos.

De acordo com o portal de notícias Congresso em Foco, do UOL, o deputado Dagoberto é Réu da Ação Penal 917 por peculato e crimes contra o sistema financeiro. Já Geraldo Rezende responde inquérito do STF por corrupção ativa. Em desfavor de Mandetta há acusação de violação de Lei de Licitações e tráfico de influencia.

Ainda conforme publicação do UOL, Vander Loubet é Investigado em quatro inquéritos (2862, 2859, 2861, 2863, 2864) por crimes contra a ordem tributária e contra a Lei de Licitações. Nos processos, é apontado como beneficiário de um esquema de contratação fraudulenta de agências de publicidade, entre 1999 e 2002, no governo Zeca do PT, do qual foi secretário. Recentemente, foi também citado na Lava Jato. Nesse caso responde ao Inquérito 3990 por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

SIMONE TEBET

A senadora Simone Tebet, ex-vice-governadora do Estado e ex-prefeita de Três Lagoas, é investigada em dois inquéritos (4050 e 4053) por crimes de responsabilidade. O termo é defino como violações do dever legal que só podem ser cometidas por agentes políticos. A acusada esclareceu que ainda não foi notificada oficialmente pelo STF sobre o conteúdo dos processos.

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