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Dólar abre em queda e opera por volta dos R$ 3,95

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25/09/2015 17h01 – Atualizado em 25/09/2015 17h01

Moeda reage à intensa ação do Banco Central (BC), que aliviou boa parte da pressão sentida no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões

Da Redação

O dólar abriu em queda e chegou a cair abaixo de 3,90 reais nesta sexta-feira, reagindo à intensa ação do Banco Central (BC), que aliviou boa parte da pressão sentida no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões. Às 14h49, o dólar recuava 0,83%, a 3,9580 reais na venda, após marcar na véspera a maior queda desde o fim de 2008, de 3,73%. Na mínima da sessão, a moeda americana atingiu 3,8841 reais.

Na quinta, o dólar perdeu fôlego e passou a cair depois de declarações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que admitiu a possibilidade de uso das reservas internacionais para conter a alta da moeda americana. No fim da sessão, o bom humor ganhou mais um impulso com o anúncio de um programa de leilões diários de venda e compra de títulos pelo Tesouro Nacional.

Tombini “deu a entender que o BC pode usar as reservas cambiais vendendo dólar no físico, a divisa iniciou um forte processo de queda”, escreveu o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho, em nota a clientes. Ele não descarta, porém, que o dólar retome a trajetória de alta em breve.

“Apesar do alívio da pressão pontual sobre os ativos domésticos, várias questões de cunho político e fiscal ainda encontram forte resistência em sua aprovação como a reforma ministerial, as apreciações de vetos presidenciais a propostas que oneram os cofres públicos e a nova CPMF.”

Nesta sessão de sexta, o BC atuará três vezes no mercado: com um leilão de até 20.000 novos swaps, equivalentes a venda futura de dólares; um leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra; e oferta de até 9.450 swaps para rolagem dos contratos que vencem em outubro.

O olhar atento do BC ofuscava até mesmo a perspectiva de que os juros devem subir ainda neste ano nos Estados Unidos, reforçada por declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, e pelos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu à taxa anualizada de 3,9% no segundo trimestre, revelou há pouco a terceira leitura. A previsão era menor, de alta de 3,7%.

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