TERREMOTO

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24/10/2015 07h52 – Atualizado em 24/10/2015 07h52

Chamada de cara de pau por parte da plateia que ocupou as galerias da Assembleia Legislativa para acompanhar a sessão de ontem, a índia Sônia Guajajara provocou irritação também nos deputados estaduais. O democrata Zé Teixeira (DEM) foi um dos que não gostaram do que ouviram dela, que usou a tribuna da Casa para defender a campanha de boicote ao agronegócio de Mato Grosso do Sul. “O boicote é o único instrumento que temos para tentar cessar os ataques aos povos indígenas. A campanha iniciou na Europa e está chegando aos Estados Unidos”, defendeu ela de maneira ousada.

REAÇÃO

Visivelmente transtornado com o que ouviu, Zé Teixeira ocupou a tribuna da Assembleia para defender a classe produtora, repudiando a campanha de boicote. “Se a Europa e os Estados Unidos não comprarem mais os produtos brasileiros nosso País vai quebrar, pois o agronegócio é o setor que eleva o Produto Interno Bruto. A cana-de-açúcar, a soja, a carne, o biodiesel não são produzidos a custa de sangue de índio, mas da mão calejada e do suor do produtor rural. Esse conflito só não foi resolvido ainda por conta da má vontade política”, desabafou o democrata.

ALTO CUSTO

A manutenção de Dilma (PT) e Cunha (PMDB) em seus respectivos cargos – presidente do Brasil e da Câmara Federal – está custando muito caro ao país. O agravamento da crise econômica, a alta desenfreada do dólar, a possibilidade de impeachment, além de CPIs e prisões têm afugentado investidores e antigos parceiros comerciais. Num cenário onde o futuro é incerto, resta ao povo acompanhar tudo isso de perto e tentar sobreviver a qualquer custo. Uma coisa está muito clara na cabeça do cidadão: do jeito que está não pode continuar, ou seja, com os dois irmãos siameses (PT e PMDB) acabando com o Brasil.

EM MOVIMENTO

Sem um nome de peso para disputar a prefeitura da Capital, o PR (Partido da República) vem se mobilizando – com propaganda gratuita no rádio e na TV – para filiar o máximo de pessoas possíveis e, assim, engrossar as fileiras da sigla. Comando pelo cardeal Londres Machado, o partido deve trabalhar no sentido de se coligar em alguma legenda com chances de vencer a disputa. Como todos sabem, o PR sempre esteve atrelado ao projeto peemedebista do ex-governador André Puccinelli. Desta feita, porém, pode partir em direção ao ninho tucano.

CIÚMES

O PSDB não tem agradado correligionários em alguns municípios por causa dos nomes que pretende colocar na disputa em suas prefeituras. Um desses redutos é Dourados, segundo colégio eleitoral mais cobiçado do Estado, por causa de sua população e de sua próspera região. Caso não haja mudança de rumo nesses locais, o governador pode ter problemas até em relação a sua base na Assembleia Legislativa. Mas como Reinaldo tem experiência na arte de fazer política, senão não era governador, tudo deverá se ajeitar no tempo certo.

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